O projeto enviado pelo prefeito Paulo Garcia (PT) à Câmara, que amplia o auxílio locomoção, antes chamado de difícil acesso, aos professores, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. A matéria, que concede o benefício a todos os profissionais, pode ser apreciado em primeira votação no Plenário já na sessão desta quinta-feira, mas a tendência é de que os vereadores aguardem uma posição definitiva da secretaria municipal de Educação sobre o valor a ser pago aos professores.
O projeto estabelece três níveis de auxílio, com valores que variam conforme a carga horária de trabalho: R$ 133,30 mensais para carga de 20 horas semanais; R$ 200, para 30 horas semanais e de R$ 266,60 para 40 horas semanais.
O vereador Virmondes Cruvinel (PSD) afirma que uma negociação deve ser aberta com a secretaria para que o valor possa ser reavaliado. “Foi aprovada na Comissão e Justiça e poderá ir para o plenário amanhã (quinta-feira, 18). Só que nós iremos levantar todo o debate, toda a discussão. Caso seja articulado que essa comissão converse com a secretaria, é possível que a gente segure a proposta até conversar com a secretaria,” diz.
O professor Antônio Gonçalves Rocha Junior é diretor jurídico do Comando de Luta da categoria defende que o valor seja aumentado e universalizado a todos os professores. “Nós acreditamos que há a precarização dos serviços públicos e do trabalho dos professores. Sabemos como que o transporte público em nossa cidade não é eficiente. Nós estamos aqui para defender que essa gratificação seja universalizada, mas da mesma maneira que acontece hoje,” aponta.
A secretaria ainda analisa a possibilidade de mudanças no projeto que já foi enviado à Câmara.