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Nesta semana a diretora do Goiás Esporte Clube esteve no Estádio Serra Dourada para verificar a situação da praça esportiva para sediar os jogos da Série A do Campeonato Brasileiro. A Secretária de Esportes do Estado e a Federação Goiana de Futebol se juntaram ao clube esmeraldino e alinharam algumas demandas para melhoria do local.
O Vila Nova Futebol Clube não participou da reunião, mas já tinha conversado com os órgãos responsáveis. O presidente colorado, Ecival Martins, concedeu entrevista no programa Toque de Primeira na Sagres 730 e falou sobre a situação do estádio.
“Nós já tínhamos tido uma conversa antes com o Secretário e também com Marcelo Almeida. A questão do Serra Dourada vejo com muita preocupação, porque a situação não é simples assim. Por se tratar de estádio do governo, o governo aceita doação, mas não tem condição de retribuir essa doação em forma de desconto nas taxas. Vamos supor que o Vila Nova e Goiás gastem cinco milhões no Serra Dourada. Depois, de forma legal, não é possível que o Vila ou o Goiás venha alugar o estádio e o estádio abra mão. O Vila Nova não tem condições de investir nenhum centavo no Serra Dourada se não tiver o retorno desse recurso. A cada real que eu investir no meu estádio eu tenho dois e conseguimos coisas mais baratas. Eu vejo isso com muita dificuldade. Não acho isso possível caso não houver a passagem de licitação do estádio para os clubes. Os clubes com um documento definitivo teriam condições condições de buscar. O Vila está trabalhando com outras opções”, afirma
O Vila Nova está mandando seu jogos no Campeonato Goiano no Onésio Brasileiro Alvarenga. Para o Brasileirão da Série B, Ecival Martins vê o Olímpico como outra opção. “Essas são possibilidades. O Vila Nova não tem condições de investir no Serra Dourada. Se eu colocar um milhão no Serra Dourada e como se eu colocasse dois milhões no OBA. Primeiro que não dispomos desse recurso. A única alternativa é que o Serra Dourada seja passado de forma definitiva a concessão privada, não só o Serra Dourada como outras praças”, finaliza o dirigente.
