Na manhã desta quinta-feira (11), o secretário da Casa Civil do governo de Goiás e presidente regional do PSD, Vilmar Rocha concedeu entrevista a Rádio 730, fez um balanço da votação do PSD em todo o Estado e também dos partidos da base de sustentação ao governador Marconi Perillo, além de comentar as perspectivas para 2014.

O deputado iniciou a entrevista mencionando o desempenho do PSD que elegeu 21 prefeitos em Goiás. “O desempenho foi bom, dentro das nossas expectativas, um partido novo, tem apenas um ano do seu registro. E nós conseguimos eleger 21 prefeitos, 23 vice-prefeitos e 265 vereadores. Do ranking dos partidos nós ficamos em 3° lugar. No primeiro lugar, o PMDB que elegeu 57 prefeitos e em segundo o PSDB com 52 eleitos. E depois vêm os outros partidos. E agora vamos continuar o nosso trabalho de organização e estruturação do partido”, explicou.

Ouça a entrevista na íntegra:{mp3}stories/audio/2012/Outubro/vilmarrocha_1110{/mp3}

Vilmar Rocha ressaltou que as eleições municipais têm características próprias. “Por isso é que eu defendo que se mantém esse modelo atual, ou seja, não fazer a unificação de todas as eleições em uma mesma data. Muita gente defende essa ideia. Eleições municipal, estadual e nacional tudo em uma mesma data. Eu sou contra, sou a favor de manter o estágio atual. A eleição municipal é uma eleição local, a agenda das discussões ideias e propostas, o debate, fica circunscrito a um problema local do município. Se você unificar as eleições em uma mesma data, a pauta estadual e nacional vai sobrepor à pauta municipal”, justificou.

A base aliada elegeu 144 prefeitos. O presidente informou se os números ficaram dentro das expectativas do governador Marconi Perillo. “Ficou, não houve nenhuma mudança importante com o resultado das eleições municipais. Para você ter uma ideia o PMDB elegeu o mesmo número de prefeitos que elegeu em 2008 e o PSDB também. Então houve uma posição de equilíbrio, manteve o quadro atual, não houve nenhuma mudança a meu ver significativa que pudesse demonstrar uma influência diferente para a eleição de 2014”, declarou.

O deputado disse ainda que esperava o melhor desempenho nas eleições de Goiânia. “A gente sentia que o prefeito Paulo Garcia, eu não tenho relações com ele nem pessoais nem políticas, mas todo mundo fala que é gente boa, um bom médico, uma boa pessoa. Mas político e administrativamente ele não conseguiu sensibilizar e motivar o eleitor goianiense. Pela primeira vez a campanha em Goiânia não foi empolgante, motivada. Não houve algo que empolgasse. Me parece que o sentimento no final, era de que não há alternativas então deixa o que está ai mesmo”, salientou.