O volante Arthur Rezende de 26 anos, concedeu entrevista de apresentação na tarde de ontem(02). Formado nas categorias de base do Goiás e natural de Goiatuba, Arthur chegou para o Vila Nova com um contrato pra toda a temporada 2021 e já teve a oportunidade de fazer sua primeira partida. Por conta da lesão de Dudu que teve uma entorse no tornozelo, Arthur Rezende acabou sendo titular na estreia do time colorado, no Goianão.

Assim que subiu para o profissional, ainda no Goiás, a primeira transferência de Arthur Rezende foi para o Gil Vicente de Portugal. Outra experiência internacional do jogador foi no futebol do Chipre, no AEL Limassol. Depois disso, o volante retornou ao futebol brasileiro, para atuar no Santa Cruz, Boavista – RJ, Bahia e Guarani, até chegar ao Vila Nova. Arthur falou da experiência adquirida nesse período, até retornar ao futebol goiano.

“Eu saí quando era bem mais novo, hoje já volto mais maduro. Tenho mais consciência do futebol, joguei fora do país, depois voltei pro Brasil novamente e venho pro Vila mais experiente. Já conhecia um pouco do futebol goiano e foi uma satisfação muito grande ter recebido a proposta do Vila Nova e espero corresponder da melhor forma possível essa minha volta ao futebol goiano”, explicou Artur Rezende.

Estreia

O início com a camisa colorada foi com o pé direito, já o Vila Nova venceu o Jaraguá por um a zero, na estreia do time no Goianão 2021. Foram duas semanas de treinos no novo clube, até o primeiro jogo e Arthur Rezende falou de sua condição física e técnica, nessa primeira partida.

“Não tá no ideal, o que eu posso render, acrescentar ao Vila Nova. Acho que não só minha, mas de todo o grupo. Ainda está no início, primeiro jogo, as peças se encaixando ainda e isso é normal. Mas o mais importante foi começar com os três pontos que é muito importante, pra gente fazer uma grande temporada com a camisa do Vila Nova”, destacou Arthur.

Série B

Na Série B da temporada 2020, Arthur Rezende teve boa participação e o Guarani brigou até nas últimas rodadas, pelo acesso para a elite do futebol brasileiro. Nessa temporada a luta vai ser ainda mais complicada, por conta da presença de times considerados grandes estarem nessa disputa, como Vasco da Gama, Botafogo, Cruzeiro, dentre outros. O volante avalia a competição e reafirma essa dificuldade esperada, na edição 2021.

“A gente sabe que é um campeonato muito difícil e agora principalmente, vai ser uma das mais difíceis da história por ter muitos times grandes. A diretoria, o presidente, estão todos cientes disso, desde quando me fizeram a proposta. E estão fazendo uma estruturação e organização, formando um grande time, pra poder estar conquistando esse tão sonhado acesso com o Vila Nova”.

Volta ao futebol Goiano

O volante ainda confirmou ter sido sondado por outros clubes, e revelou o motivo de ter priorizado vestir a camisa do Vila Nova.

“Recebi algumas propostas de outros clubes da Série B, sondagem da Série A, mas o que pesou foi o escudo do Vila Nova. Uma camisa que tem uma grande história no cenário nacional e a estruturação e forma que o presidente e a diretoria tem conduzido esse ano no Vila Nova, o projeto que apresentaram e voltar pra minha terra. Isso tudo pesou bastante pra que eu pudesse optar pelo Vila Nova”, revelou Arthur Rezende.

Mudança dentro de campo

No início de sua carreira, Arthur Rezende atuava mais como um meia, um jogador mais ofensivo. Mas logo na primeira negociação, quando foi para Portugal, o jogador foi recuado para atuar como um segundo volante e acabou se adaptando bem nessa posição. Arthur falou desse reposicionamento e que se sente à vontade nessa função.

“Desde quando estávamos conversando sobre minha contratação, já sabiam disso. Quando fui pra Portugal, já me adaptei a jogar como segundo volante e quando voltei para o Brasil, sempre joguei como segundo volante ou terceiro homem do meio campo e é ali que me sinto mais à vontade. Vindo pra receber, fazendo uma boa saída de bola e chegando na área também pra finalizar. É onde me sinto mais à vontade mesmo, como segundo volante, saindo de trás com a bola dominada”, concluiu Arthur Rezende.