Alan Mineiro (Foto: Douglas Monteiro/VNFC)
Após o empate sem gols com a Ponte Preta na noite desta sexta-feira (11), Alan Mineiro afirmou que a eliminação para o Juventude na Copa do Brasil, na última terça (7), ainda reflete na equipe.
“A eliminação dói ainda. Não dói por mim, por nós jogador, mas sim pelo nosso torcedor, porque a gente sabe que se a gente passasse mudaria a vida de algumas pessoas que é o porteiro, o cozinheiro, ajudaria muitas pessoas. Fico triste pelo nosso torcedor e por essas pessoas que precisavam tanto dessa classificação”, lamenta.
Com a eliminação, R$ 2,5 milhões deixaram de ser embolsados pela equipe colorada, que era a última goiana na competição nacional, após os fracassos de Atlético, Goiás e Aparecidense. O camisa 10, que acabou expulso aos 26’ do segundo tempo, avaliou a partida.
“A gente não fez um mau jogo aqui hoje. A gente fez um jogo até consistente, só que vem pecando infelizmente ali no último passe, nas finalizações, e hoje mais uma vez isso foi determinante para que esse empate acontecesse”, afirma.
O muto do CT colocado acabou pichado nesta semana depois da eliminação na Copa do Brasil, e nomes de atletas como Danilo e Patrick William, acabaram hostilizados. No entanto, ao sair de campo após o cartão vermelho ontem (10), Alan Mineiro foi ovacionado pela torcida. O camisa 10 diz que as ofensas a colegas de elenco também o atingem.
“Me sinto agredido também, porque faço parte desse grupo. Acho que todos nós estamos sujeito a erros. Em 2017 eu saí muito vaiado aqui desse estádio, as pessoas pedindo para eu nunca mais voltar. Só que eu levantei a cabeça e dei a volta por cima. Da mesma maneira que ele xinga o Patrick, o presidente (Ecival Martins), ele xinga a mim, está me ofendendo da mesma maneira, usando meu nome ou não”, argumenta.
O próximo desafio do Vila Nova, que acumula dois empates e uma derrota no Brasileirão Série B, é fora de casa contra o Botafogo-SP, líder do campeonato com 100% de aproveitamento. Alan Mineiro destaca que a equipe terá semana cheia para se preparar para o duelo.
“Independente se vai jogar contra o líder da competição. A gente tem que se impor, precisa melhorar. A gente vem jogando vem, tem criado algumas chances, mas peca no último passe, nas finalizações. A gente vai ter uma semana para corrigir isso, conversar e descansar um pouco, para a poeira baixar”, conclui.
