O governador Marconi Perillo (PSDB) formalizou nesta quinta-feira (16) aliança com 18 prefeitos que integram o grupo dos 24 principais municípios goianos, responsáveis por 66% da população do estado, o chamado G-24. O acordo faz parte das metas de esforços do programa Goiás Mais Competitivo e Inovador, cujo objetivo é a melhoria dos indicadores sociais e econômicos que impactam na qualidade de vida da população, como Saúde, Educação, Habitação e Segurança Pública.

“A ideia é fazer o que precisa ser feito, mas com menos recursos”, afirma Perillo, para quem é fundamental eleger prioridades, apostar na inovação tecnológica e na disciplina fiscal. O estudo, que serviu de base para a assinatura dos convênios da Aliança Municipal pela Competitividade, parte de dois pressupostos: escassez estrutural de recursos financeiros e uma sociedade cada vez mais exigente.

O titular da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), Joaquim Mesquita, explica o motivo de o projeto atender, inicialmente, apenas os 24 municípios. “São os mais representativos em número de homicídios, ao déficit de ensino infantil, de pré-escola e creche, ao déficit habitacional, de atendimento na Saúde, enfim, nas áreas que foram aqui priorizadas. Estes representam em torno de 70% a 80% destes indicadores”, destaca.

Compareceram à reunião os prefeitos de diferentes agremiações partidárias: Jânio Darrot (Trindade), Paulo do Vale (Rio Verde), Cristóvam Tormin (Luziânia), Zé Antônio (Itumbiara), Agenor Rezende (Mineiros), Vinícius Luz (Jataí), Divino Lemes (Senador Canedo), Sônia Chaves (Novo Gama), Renato de Castro (Goianésia), Wilton Barbosa (Posse), Roberto Silva (Itaberaí), Eldecírio da Silva (São Luis de Montes Belos) e Pábio Mossoró (Valparaíso), Haroldo Naves (Campos Verdes), além de representantes dos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Águas Lindas, Nerópolis e Caldas Novas.

Além dos municípios considerados prioritários, outros 56 focais e o restante, 166, serão atendidos nos gargalos levantados pela consultoria da Macroplan, que constatou: o cenário de bonança dificilmente se repetirá; é preciso repensar o tamanho do Estado e seu papel; os gestores municipais terão que se acostumar a gerir a escassez.

Com informações do repórter Jerônimo Junio