Nesta quarta-feira (8), tivemos no Estádio Abraão Manoel da Costa, na cidade de Trindade – o primeiro jogo da semifinal entre Trindade x Atlético pelo Campeonato Goiano Sub-20. A partida terminou empatada e um fato extremamente lamentável repercutiu negativamente.

De acordo com denúncias do time rubro-negro, o jogador Gustava Santos foi vítima de injúria racial por parte de um membro da comissão técnica do Trindade. O garoto foi chamado de ‘macaco’. Na transmissão do canal Dragão Tube, o repórter Igor Santhiago entrevistou o goleiro atleticano Léo que confirmou o ocorrido: “Isso é inadmissível em pleno 2022 um cara ter uma atitude dessa e ainda sai correndo. Quando vamos tirar satisfação, ele ainda está armado”.

A situação foi questionada na entrevista coletiva do presidente do Atlético, Adson Batista após a vitória diante do Avaí no Accioly, pelo Campeonato Brasileiro. Disse que vai tomar providências: “Vamos apurar, não é sensacionalismo. Um dia aqui xingaram um jogador do Goiás e aí eu tenho que achar um filho de Deus e colocar na cruz. Não. A polícia está investigando e tem que investigar… O que aconteceu na base é gravíssimo. O mais grave é que foram tomar satisfação e o cidadão portando uma arma de fogo”, desabafou o dirigente que pediu ajuda da imprensa para cobrar punição a pessoa, que segundo ele é conhecida no futebol.

E agora?

Mais um ato criminoso de racismo no futebol. Alô Federação Goiana é preciso tomar providência. Alô Polícia é mais um caso para investigação e punição exemplar. Como um profissional de comissão técnica que precisa ser exemplo para os jovens comete uma atitude tão cruel com um ser humano?

A própria diretoria do Trindade, que sempre foi um clube simpático e durante muitos anos referência em categorias de base, vocês não podem ficar de braços cruzados.