O atacante Moisés não voltou para o Vila Nova, seu time do coração no estado, mas está feliz. Em uma entrevista concedida ao comentarista Charlie Pereira, durante visita à Rádio Sagres na segunda feira (10), o “Profeta” falou sobre sua contratação pela Aparecidense, da amizade com o artilheiro Nonato, do que mudou em sua vida após jogar no futebol coreano, da paixão pelo Vila Nova e ainda se toparia jogar no Goiás.

Aos 32 anos, Moisés vai defender seu sétimo clube no futebol goiano. Além da Aparecidense, o atacante defendeu: Vila Nova, Morrinhos, Goianésia, Rio Verde, Anápolis e Itumbiara. Confira como foi o bate-papo.

O que você espera nessa chegada para Aparecidense?

Moisés – Espero fazer um goiano muito bom. Estou de volta pra casa, de volta à felicidade. Espero que seja muito proveitoso.

Você disse nos Debates Esportivos que é torcedor do Bahia. Quem era o seu ídolo de infância?

Moisés – A minha identificação com o Bahia é muito legal. Sou torcedor e era muito fã do Nonato. Alguns anos depois, o encontro, e hoje ele é meu melhor amigo no futebol. É maravilhoso por isso, além de ser torcedor do Bahia, poder jogar com o Nonato é muito legal.

Como foi a passagem pelo futebol coreano?

Moisés – O futebol coreano me trouxe uma vantagem financeira, que no tempo que fiquei lá, não ganhei a metade na minha carreira toda aqui no Brasil. Quando vi que tinha estabilizado a minha família, eu voltei para o Brasil. Resolvi voltar pensando na minha felicidade e nos meus filhos.

E o Vila Nova? Você nunca escondeu seu carinho pelo Tigrão.

Moisés – Sou um torcedor do Vila. Nesta reta final, eu fui no Serra Dourada torcer. Meus dois filhos vestem a camisa também. É um carinho muito grande. Não vejo problema nenhum. Eu tenho direito de ser torcedor e gostar desse clube.

Quando aposentar, vai virar torcedor de arquibancada do Vila?

Moisés – Jogando eu já vou. Quando eu parar, certeza que vou seguir acompanhando.

Se você recebesse uma proposta do Goiás, boa financeiramente como foi na Coréia do Sul. Aceitaria?

Moisés – O Goiás é certeza que não jogaria. Por causa desse motivo de rivalidade. O nosso futebol perdeu a graça por não poder fazer uma gracinha. Sempre que eu for jogar contra o Goiás, o torcedor vai me xingar e eu também tenho o direito de brincar. Sem chance. Não existe essa possibilidade.