A alfabetização para o futuro e como a sociedade vai se preparar para o que está por vir foi um dos assuntos do Tom Maior desta terça-feira (21). O diretor do Moti New Planetary Narratives, fundação com sede em Amsterdã na Holanda, Alexandre Fernandes, foi o convidado para falar sobre o tema.

Segundo Alexandre Fernandes, a alfabetização para o futuro é relativamente nova no mundo da educação, mas é oficial. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), está implementando o processo há 12 anos, debatendo sobre como é possível levar essa alfabetização para mais organizações do mundo.

“A Unesco vê a alfabetização para o futuro com uma capacidade, assim como ler, escrever e nadar. Essa alfabetização permite que a gente entenda melhor o papel que o futuro desempenha em nossa realidade atual. É saber o futuro para inovar o presente”, explicou.

O diretor afirmou que a humanidade conseguiu feitos incríveis com a capacidade de imaginar e construir aquilo que se deseja. “Basta observar os monumentos e tudo aquilo que conseguimos construir com a tecnologia que temos hoje. Isso foi fruto da nossa imaginação altamente criativa e da nossa capacidade de inovar”, afirmou.

Alexandre Fernandes esclareceu que quando outros futuros, os quais não são os desejados ou os prováveis acontecem, algumas pessoas podem ficar paralisadas no tempo. A alfabetização para o futuro pode ajudar a entender esses fenômenos que acontecem inesperadamente. “Chamamos isso de antecipação para emergência, para o que emerge, é saber lidar com as incertezas e com o inesperado”, esclareceu.

Confira na íntegra a entrevista com Alexandre Fernandes #58