O técnico Allan Aal falou após a vitória de virada do Vila Nova sobre a Chapecoense pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. O confronto terminou 2×1 para o Tigrão – Rafael Donato e Kaio Nunes – e o resultado tira a equipe da zona de rebaixamento, pelo menos por uns instantes. De acordo com o técnico, a equipe colorada precisa controlar a ansiedade nas partidas.

“Eu acho que é uma vitória de todos. O fator emocional vem pesando um pouco dentro de casa e a gente precisa trabalhar isso, precisa confiar no apoio do nosso torcedor. É óbvio que a cobrança existe e somos experientes, sabemos lidar com isso. Fora de casa é ao contrário que acontece. A torcida (adversária) começa a pressionar, o aspecto emocional pesa e a gente consegue fluir nosso jogo de forma tranquila”.

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Por enquanto, a zona de rebaixamento ficou para trás. O Vila Nova está ocupando a 16ª posição com 28 pontos e Allan ressalta que essa situação é muito importante para o emocional e que mostra “a evolução da equipe como um todo e a recompensa pelos esforços que estão sendo feitos. Por outro lado, você joga a responsabilidade para os adversários que estão atrás de nós agora”.

Entretanto, o treinador ressalta que o Vila Nova não alcançou ainda o objetivo. Na partida, Allan Aal promoveu a entrada de jogadores na equipe titular pela primeira vez como Railan. “Fico muito feliz com o desempenho de todos, cumpriram aquilo que a gente esperava. E fico mais feliz ainda com os atletas que não iniciaram a partida, eram titulares, sem vaidade, torcendo e lutando do lado de fora. Isso mostra a força e união do nosso grupo”, ressaltou.

Allan Aal dedicou a vitória a “todos que acreditam que a gente vem em uma crescente e têm condições de sair dessa situação incômoda definitivamente. Aos nossos familiares, aos torcedores”.

Há nove partidas sem perder – três vitórias e seis empates – o Vila Nova agora mira a partida contra o Grêmio, na sexta-feira (2/9).A equipe terá que voltar para Goiânia, mesmo estando há quatro dias do confronto e no Sul do Brasil: “É uma logística difícil, mas é uma logística que já estava definida antes da nossa chegada. A diretoria nos explicou que não teria como mudar esse tipo de situação. Claro que o melhor era continuarmos aqui”, finalizou.