Na mesma segunda-feira (22) em que a Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) aprovou o reajuste da passagem, o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) entrou com uma ação de improbidade administrativa contra o presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Fernando Meirelles.
A responsável pelo caso é a promotora Leila Maria de Oliveira. Ela alega que o gestor teria se omitido dos deveres funcionais ao não exigir que as empresas do transporte coletivo cumpram cláusulas contratuais.
A promotora Leila Maria revela ainda que o próximo passo será entrar com uma segunda ação, esta contra o reajuste no valor da passagem. O pedido será baseado na falta de melhorias do transporte estabelecidas no decorrer do último aumento, em 2016.
Para a redução da tarifa, a promotora acredita que a solução é desonerar o serviço, e apresenta duas ideias a respeito desta questão.
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Leila Maria acena para a possibilidade de 2018 ser o ano de um início de reviravolta dos velhos problemas do transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia, e explica o motivo.
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A partir desta quarta-feira (24), o valor da passagem sobe de R$ 3,70 para R$ 4. O reajuste não agradou em nada quem utiliza o serviço diariamente. O servidor público Átila Feitosa Ramos aponta a falta de qualidade como o maior problema.
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A usuária Ana Paula Francisca também critica o aumento de 8,2% na tarifa.
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A assessoria de comunicação da CMTC informa que o presidente Fernando Meirelles concederá uma entrevista coletiva na próxima semana para esclarecer os fatos à imprensa.
Com informações do repórter Gerliézer Paulo