O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), corre atrás de alternativa jurídica e política para manter Paulo César Pereira à frente da Agência de Regulação de Goiânia (ARG), depois que a recondução foi rejeitada pela Câmara Municipal, em maio. A manutenção de Paulo César representaria influência técnica na avaliação do Paço sobre os contratos da prefeitura com empresas e, principalmente, em meio às discussões sobre a renovação do vínculo com a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).
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Ouça “#452: Após derrota na Câmara, Prefeito busca alternativa para terceiro mandato na ARG” no Spreaker.A prefeitura renovou o contrato com a empresa pública em dezembro de 2021 em acerto emergencial, apenas até o final deste ano de 2022. A expectativa é de que o novo contrato seja assinado até novembro, mas restam dúvidas sobre a possível redução de serviços entregues à Comurg e consequente terceirização para concorrentes privadas. “Nós temos uma questão do processo em si, que é a Lei que permite ele estar por dois mandatos consecutivos e nós trabalhos em uma nova Lei”, aponta o prefeito em entrevista à Sagres.
“Estamos trabalhando com a Câmara Municipal para que possamos juntos trabalharmos um novo processo onde nós possamos encaixar um terceiro mandato consecutivo com o Paulo César da Agência de Regulação”, afirma Rogério Cruz. Em maio, a recondução foi rejeitada por vereadores da base aliada, com único voto a favor do opositor Mauro Rubem (PT). A ARG foi criada na gestão do ex-prefeito Paulo Garcia (PT) para regular e fiscalizar os serviços concedidos pela prefeitura e tem o ex-reitor do IFG como titular desde o nascimento, com reconduções aprovadas na gestão de Iris Rezende (MDB).
Capital político
Os vereadores alegaram atuação “bairrista” para negar novo mandato a Paulo César e criticaram em coro manifestações atribuídas a ele, que condenaria a influência de parlamentares da base junto à administração da Comurg.
Comando
Clécio Alves (Republicanos) comandou, à época, a rejeição do projeto do Paço. “Não é um controlador que faz um contrato que prejudica a cidade, que atrapalha os gestores. Que fala que a Comurg não pode atender vereador e que vereador só atrapalha a cidade”, disse o vereador em discurso após a votação.
Mais crítica
“Votei contra porque eu sou um cara bairrista e vir um cidadão falar que a Comurg não tem que atender vereador? Isso é um absurdo”, completou Anderson Sales (PRTB), na votação em maio. Líder do prefeito na Casa, Anselmo Pereira (MDB) não estava presente na sessão no momento da derrubada da recondução.
Fim de papo
Relator na CPI da Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o deputado estadual Francisco Oliveira (MDB) acredita que o colegiado já está pronto para encerrar os trabalhos. O parecer dele, que já está pronto, é pelo arquivamento da CPI.
Nada a ver
“As informações que queríamos foram todas respondidas. Não houve nenhuma irregularidade do ponto de vista de atendimento. Não tiveram omissões no Estado”, argumentou.
Prorrogada
A sessão para votar o relatório final estava prevista para ontem, mas foi adiada para esta quarta-feira (13), às 10h. “Lógico que dependemos de outras pessoas, mas meu relatório é pelo encerramento. Se tudo ocorrer de forma normal eu acredito que se encerre”, define Chiquinho.
Fala, tucano!
O PSDB abriu enquete nas redes sociais para que filiados e eleitores ajudem o partido na definição sobre os rumos da candidatura do ex-governador Marconi Perillo nas eleições deste ano. A publicação inclui a data do próximo sábado (16), para quando se espera evento para anúncio da decisão entre pleito de Marconi ao Senado ou ao Governo.
Pergunta
“Ajude a decidir. Marconi governador ou senador?”, diz a publicação. Nos comentários, a maioria dos seguidores aponta que ele deve concorrer contra Ronaldo Caiado (UB) ao Palácio das Esmeraldas. “Conto com cada um de vocês para fazerem parte desta importante decisão. Participem”, escreve na postagem o ex-governador.
Ritmo
Logo em publicação seguinte, Marconi já adota um tom de campanha e enumera problemas vividos pelos goianos como inflação, pandemia, desemprego, menos renda e menos emprego.
Inquérito
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes prorrogou por 90 dias o inquérito que apura as milícias digitais antidemocráticas De acordo com o magistrado, ainda existem diligências em andamento.
Três meses
“Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de diligências em andamento, nos termos previstos no art. 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 dias, a partir do encerramento do prazo final anterior (6 de julho de 2022), o presente inquérito”, escreveu o ministro.
