O presidente do Atlético Clube Goianiense, Adson Batista, avaliou que o time “abdicou de jogar” na eliminação para o Corinthians da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (17). O Dragão ameaçou muito pouco o gol defendido por Cássio e viu o adversário chegar a abrir 4 a 0 no placar.

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“Não fizemos um bom jogo, o Corinthians foi perfeito, mereceu. Nós abdicamos de jogar, até a estratégia no começo do jogo estava funcionando. Em uma falha nossa, o Gil subiu sozinho, saiu da marcação e foi em uma hora ruim, porque se a gente entra no segundo tempo sem o gol jogaria mais pressão. Nosso principais jogadores não conseguiram jogar, nossa marcação não estava boa no meio. Infelizmente saímos de uma maneira muito ruim, tínhamos uma boa vantagem, o placar ficou 4 a 3, mas esse jogo foi muito atípico e temos que tirar conceitos disso”, destacou.

Adson Batista admitiu a frustração da eliminação, já que, segundo ele, queria continuar surpreendendo com o Atlético-GO. Entretanto, o dirigente falou em “não acusar o golpe”, pensando no Brasileirão e na Copa Sul-Americana ainda.

“Eu estou com uma dor no coração, queria passar e surpreender, porque aquele 2 a 0 trouxe muita esperança. Mas, infelizmente não aconteceu e eu não posso vim aqui e atirar em todo mundo, mesmo que talvez eu tenha vontade, mas não posso. Nós temos uma decisão, jogo importante, contra um time do nosso tamanho [Cuiabá] e a gente tem que estar muito confiante para fazer um bom jogo”, projetou.

O desgaste físico, por muitas vezes apontado por Adson Batista como uma dos principais problemas do Atlético-GO, desta vez não fez a diferença, na visão do presidente. Para ele, o time estava descansado, já que se encontrava em São Paulo desde o empate sem gols com o Botafogo no sábado pela Série A.

“Todos os jogadores recuperaram, fizemos uma logística de ficar concentrado aqui desde sexta-feira. Então, jogador ficou só concentrado e descansando. Esse não foi o problema, e sim em certo momento corremos errado, marcamos errado e começa a desgastar emocionalmente. Temos que olhar pra frente e superar essas adversidades”, ressaltou.

Como mencionado anteriormente por Adson Batista, os principais nomes do Atlético-GO não foram bem na partida, como o caso dos meias Jorginho e Marlon Freitas. Ainda sim, o dirigente preferiu não criticar individualmente.

“Não adianta aqui citar nome, caçar culpado, a gente tem que trabalhar agora internamente e entender que a gente vai precisar de todos. O jogador que não foi bem hoje, tem que ir domingo. Não tem conversa. Vamos ter equilíbrio, internamente vamos recuperar esses jogadores para fazer um grande jogo no domingo”, afirmou.