Foto: Rosiron Rodrigues/GEC

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Decepcionante para alguns, o empate com o rival Vila Nova não foi de toda forma uma desilusão para o treinador Ney Franco. Após sair atrás do placar, o Goiás buscou o empate na etapa final através do gol contra do zagueiro Adalberto mesmo com um jogador a menos, em que Rafael Moura foi expulso assim que entrou em campo. Com o resultado, a equipe esmeraldina se manteve na 3ª posição do Campeonato Goiano com 8 pontos.

Para o treinador do Goiás, o Vila Nova esteve “ligeiramente superior, ganhando o setor do meio de campo e dentro desse sistema criaram mais oportunidades. Só no final do primeiro tempo que conseguimos encaixar e adiantar a marcação e atrapalhamos um pouco a saída de bola. Então pegamos uma equipe muito bem postada e montada pelo Ariel, com os jogadores atuando bem, o Lucas Silva no lado do campo dando opção de escape, no meio de campo campo o Bambu fazendo uma boa partida e a defesa muito sólida. Foi um jogo que não criamos muito com a posse de bola”.

“Tivemos oportunidades de algumas vezes fazer a transição da defesa para o ataque e erramos muito no jogo. No segundo tempo, foi diferente. Mesmo com um jogador a menos, montamos duas linhas de quatro com um jogador por dentro. Além de fazer o gol através do Jefferson, ainda criamos mais duas oportunidades. Avalio que pela circunstância do jogo saímos não satisfeitos com o resultado, mas pela história do jogo, em que estivemos próximos da derrota, nos cabe para os próximos jogos ter um certo cuidado e fazer alguns ajustes da equipe que é natural no início de temporada”, afirmou Ney Franco.

A arbitragem comandada por Eduardo Tomaz não deixou de ser um assunto. O treinador esmeraldino ressaltou que “é ruim reclamar ou falar de arbitragem quando você tem um resultado abaixo do que esperava. Mas o primeiro gol do Vila, a origem do lance foi uma falta, onde o estádio todo viu, muito próximo da nossa área técnica, na cara do bandeira e próximo do juiz. Infelizmente o juiz não marcou a falta, errou em não marcar e o adversário fez o gol. Embora tenha o erro da arbitragem, tenho que cobrar da minha equipe em termos de posicionamento, porque foi um contra-ataque onde conseguiram trabalhar a bola na frente da defesa e conseguiu o gol”.

“Em relação ao Rafael Moura, o lance foi muito longe de onde estava e não consegui ver pela TV, não sei se realmente era merecedor de um cartão vermelho. O que percebemos é que antes da falta do Rafael, teve uma falta a nosso favor no mesmo lance e não foi marcado. Mas é um lance de interpretação da arbitragem, acho que a reclamação maior realmente foi a origem do gol do Vila Nova, que não temos que apegar a isso para justificar o nosso insucesso no jogo”, complementa.

Ney Franco continuou que “temos que tirar lições negativas e, ao mesmo tempo, positivas, como foi no segundo tempo jogar em um horário desse, com todo mundo cansado e jogar um tempo inteiro com um jogador a menos, mas com a equipe muito bem posicionada. Pelo que foi o segundo tempo, nesse aspecto de entrega e de posicionamento, saímos satisfeitos, porque jogar um clássico às 17h, com o sol quente, o calor goiano e você suportar a pressão do adversário, ter força para marcar e chegar no ataque, foi interessante. No lado negativo, o péssimo primeiro tempo que fizemos no jogo”.

Sem tempo para descansar, o Goiás já volta suas atenções para outra competição, a Copa do Brasil. Nesta quarta-feira (5), às 22h30, vai até Manaus enfrentar o Fast Club-AM pela primeira fase do torneio nacional na Arena da Amazônia. Pelo Campeonato Goiano, o time esmeraldino joga neste sábado (8), às 16h, novamente na Serrinha, dessa vez contra o Goianésia.