Wagner Bueno e Diego Rosa (Foto: Wendell Pasquetto/Sagres On)

Pior ataque do Campeonato Brasileiro da Série B com apenas 14 gols marcados em 23 jogos, o Vila Nova segue em busca de reforçar seu sistema ofensivo para sair do momento ruim. Na manhã desta sexta-feira (20), a diretoria colorada apresentou o atacante Diego Rosa, de 30 anos, que estava no Paysandu.

No entanto, a contratação do atleta não agradou a torcida colorada. Tudo por conta dos números do atacante, principalmente nos últimos anos. Nesta temporada, por exemplo, foram 15 jogos pelo Papão e 10 pelo São Caetano e nenhum gol marcado. No ano passado, foram 38 partidas e apenas um gol marcado.

Apesar disso, Diego Rosa disse trabalhar com tranquilidade em busca do gol e que mesmo sendo atacante, pode ajudar o time de outras maneiras.

“Não sou o primeiro. Você vai pegar grandes jogadores de renome que já isso já aconteceu. Eu, particularmente, não levo isso como um peso para mim porque pode atrapalhar. Onde eu passei, eu me entreguei. Se eu não estou fazendo gols, estou me entregando de alguma forma. É claro que eu quero fazer gols, mais do que vocês e a torcida, eu sou o que mais me critico. Mas eu venho trabalhando com muita tranquilidade e tenho certeza que as coisas vão acontecer”, analisou.

Ele completou que, dentro de campo, o jogador não pode pensar nisso para que a “pressão” não atrapalhe na hora de balançar as redes. “Não podemos levar isso para dentro de campo. Temos que jogar com a cabeça tranquila, tenho certeza que os gols vão sair porque os jogadores que estão aqui têm qualidade e potencial para fazer gols. Eu mesmo tenho potencial para fazer gols e já mostrei aqui em Goiânia. Espero que isso retorne e eu possa ajudar a equipe”.

Também em sua primeira entrevista com a camisa colorada, o atacante rechaçou o rótulo de “homem-gol”. Segundo Diego, desde que jogou no Atlético em 2017, sempre atuou mais pelos lados.

“Na minha característica eu não sou muito “9”, joguei de “falso 9” no Atlético em algumas partidas. Mas se for preciso, faço essa função sim. Eu vim aqui para ajudar não só com gols, mas também com assistências, desarmando, ajudar na marcação porque na situação que o clube está, a gente precisa se doar em um todo. Não é só fazendo gol, mas sim roubando bola e dando assistências para sairmos dessa situação”, destacou Diego Rosa.