Qual a capacidade que o futebol tem de transformar uma realidade? Como os clubes podem alcançar grandes públicos com mensagens em prol da sustentabilidade e do meio ambiente, por exemplo? Assista à Arena Repense desta semana a seguir

A reportagem especial de Samuel Straioto para a série Repense Clima, da Sagres, alinhada ao ODS 13 da Agenda 2030 da ONU, mostra ações de equipes como Bahia e Ceará em defesa de causas importantes como o meio ambiente. O mesmo vale para manifestos de atletas contra o racismo.

Para o consultor de Marketing, Evandro Júnior, a iniciativa do esporte em causas como estas ainda são embrionárias. Ele avalia que, por ser tão grandioso, o futebol pode ir muito além como difusor de ideias que promovam a sustentabilidade e o respeito ao meio ambiente.

”São ações isoladas, deveriam ser muito maiores do que são. A gente vê ações em clubes como o Bahia, Fortaleza, Cruzeiro, Internacional. Mas se a gente pensar na dimensão do futebol, ainda é muito pouco”, afirma.

Evandro Júnior e Francisco Marcelo Soares são convidados da Arena Repense desta semana (Foto: Sagres TV)

Evandro Júnior relembra que em décadas passadas, ações como essas no futebol tinham apenas cunho comercial. No entanto, com o passar do tempo, os próprios torcedores começaram a cobrar uma participação mais efetiva de causas ambientais.

”E aí vimos ações como esta do Bahia, do Náutico e do Atlético Goianiense. Mas, repito, pensando em um todo, ainda é muito pouco perto do grande alcance que um clube de futebol tem”, analisa.

Em 2020, o Bragantino fez uma postagem em favor do combate às queimadas na região da cidade de Bragança Paulista-SP. ”Hoje a nossa partida será diferente: jogaremos, aqui no Twitter, contra as Queimadas em Bragança, às 18h, e esperamos a participação da torcida do Massa Bruta neste jogo tão importante!”, diz a postagem.

Para o instrutor da Renapsi Polo Paraná, Francisco Marcelo Soares Moca, ações como estas promovidas por agremiações esportivas transformam não apenas a realidade do que se quer atingir, mas também a vida de atletas e da própria comunidade.

”Torna-se uma oportunidade para que todas as pessoas, em um cunho dimensional maior, possam participar. Fala-se muito disso, mas faz-se pouco. Isso precisa ser colocado como algo de grande importância e que é necessário ser feito”, aponta.

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