O Repense do último domingo (20) mostrou como as hortas comunitárias ajudam no combate à fome e são alternativas na preservação do meio ambiente. Os temas foram discutidos no rena Repense desta terça-feira (22), que teve com mediação do jornalista Samuel Straioto.
Confira o vídeo:
A conversa do Arena Repense foi com os especialistas Jean Louis Martins, que é engenheiro agrônomo da Emater, Jordana Oliveira, diretora de comunicação e marketing do Instituto EcomAmor, e Bianca de Paula Santos, analista educacional da Renapsi polo Distrito Federal.
Para o engenheiro Jean Louis Martins, não existe uma regra bem exata para conseguir possibilitar uma horta comunitária. Na visão do especialista, cada cultivo tem um caso, dependendo principalmente do local.
“Às vezes a gente tem que ver as condições sobre água, do terreno, de segurança de você estar produzindo para não ter ataque de animais ou alguma coisa. Mas, a princípio, o mais importante é água, principalmente no meio urbano, porque os outros aspectos a gente consegue trabalhar. Muitas vezes a gente tem que contar com a água da concessionária e em questão de custo pode comprometer um pouco, não de qualidade”, explicou.
De acordo com Jordana Oliveira, os projetos de hortas comunitárias são importantes, tanto para pessoas como para o meio ambiente, por tratarem de educação socioambiental e do contato com a natureza.
“Os ensinamentos do plantio, os princípios agroecológicos são fundamentais para a formação humana e para o contexto atual, de fome e cada vez mais desconectados com a natureza, diante das mudanças climáticas e que nós precisamos fazer no nosso comportamento, que são urgentes”, destacou.
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