O Repense do último domingo (13) mostrou como a agrofloresta promove convivência saudável entre pessoas e natureza em área urbana, um problema que, em muitos casos, a situação é crítica, com poluição ou agressões ao meio ambiente. 

Para tratar do tema, no Arena Repense desta quarta-feira (16) Samuel Straioto conversou com os especialistas Carlos Hugo Rocha, que é engenheiro agrônomo e professor e com bióloga Juliana Meller. Participaram também da live Idala Xavier de Melo, analista educacional da Renapsi do Rio Grande do Sul e Airton Eduardo Martins, acadêmico do curso de licenciatura em Ciências Biológicas.

Assista a live completa:

Para o professor Carlos Rocha, o desenvolvimento de agroflorestas em ambientes urbanos se faz cada dia mais necessário. Para ele, as práticas sustentáveis como esta, que dispensa o uso de agrotóxicos, devem ser implantadas em maior quantidade e precisam ser adaptadas às caraterísticas de cada região.

“O sistema agroflorestal deve ser holístico, ou seja, deve ser adaptado a realidade de cada local. Os princípios associados a esta experiência que foi exemplificada na reportagem pode ser aplicado em várias escalas, e com um potencial transformador muito grande”, afirma o professor.

Especialistas debatem sobre os benefícios de usar técnicas de agrofloresta.

Para Juliana Meller, integrar a produção de alimentos à preservação ambiental, vai além do meio ambiente e passa a ser importante para o desenvolvimento das comunidades que trabalham com a terra.

“Na produção agrícola do anos 60 houve muito desmatamento, com um crescimento desordenado e sem fiscalização. Hoje já conseguimos perceber um olhar mais voltado para a questão da produção sustentável, se comparado a alguns anos. Já conseguimos perceber algumas iniciativas que agregam, não só a preservação ambiental, mas também a questão do desenvolvimento social dos pequenos produtores, o que também é muito importante”, disse a bióloga.

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