O Repense do último domingo (27) mostrou como os alimentos orgânicos são mais saudáveis e sua produção é sustentável para o meio ambiente. O tema foi discutido no Arena Repense desta quinta-feira (1º), que teve mediação do jornalista Samuel Straioto.
Confira o vídeo:
A conversa do Arena Repense foi com os especialistas Fred da Amambaé, que é produtor orgânico, Julina Amorim, Leonardo Silvério, gerente de projetos e inovação agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa-GO), e a coordenadora educacional da Renapsi polo Tocantins.
Primeiramente, o produtor Fred da Amambaé procurou explicar as principais diferenças entre o alimento orgânico e aquele produzido de forma convencional, como por exemplo a utilização de alguns insumos.
“Realmente é o uso ou não de produtos químicos, mas a agricultura orgânica expande uma área muito grande, que você tem diversos fatores dentro dela. É possível, por exemplo, produzir em grande escala uma única cultura, como também é possível ter uma produção como a do Cláudio, que é mais diversificada. De toda forma, quanto mais você tem uma produção diversificada, mais você tem a utilização de mão-de-obra, que é outra característica da agricultura orgânica”, explicou.
De acordo com Leonardo Silvério, nem todo produto que é produzido sem agrotóxicos ou outros insumos químicos manipulados pode ser considerado orgânico. Para isso, ele precisa passar por um outro processo.
“A gente não pode falar que todo produto zero inseticida, ou herbicida, fungicida, zero químico, pode dizer que é orgânico. A parte orgânica necessita de uma certificação, existe todo um processo, uma parte a ser cumprida, tanto do manejo inicial, ao cultivo, entender toda a produção da cultura em questão para saber se de fato é orgânico. Mas, um produto orgânico obrigatoriamente não tem uso de químico”, destacou.
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