Desde a saída de Eduardo Barroca após o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro no ano passado, a diretoria do Atlético Goianiense depositou confiança em sua comissão técnica permanente que comandou toda a pré-temporada da equipe rubro-negra. Durante a disputa do Goianão, Cristóvão Borges chegou e foi demitido sete partidas depois.
Após a saída do então comandante atleticano, Eduardo Souza assumiu novamente de forma interina e levou o clube à terceira fase da Copa do Brasil, além de estar à frente dos treinamentos neste retorno pós-paralisação por conta da pandemia do coronavírus. Todavia, o Dragão segue atento ao mercado e vai anunciar um novo treinador antes do início do Brasileirão.
Os nomes preferidos são o de Vágner Mancini, 53 anos, e Zé Ricardo, de 49. Além deles, também houve uma sondagem do presidente Adson Batista com Jair Ventura e Alberto Valentim, treinadores que estão na lista e agradam à diretoria.
“São técnicos que estão dentro do nosso perfil, tanto financeiro quanto de capacidade de conhecimento. Temos sondado alguns profissionais, conversado, mas eu te garanto que nesse mês eu não irei apresentar treinador. Vou esperar uma sinalização da CBF, ou no mês de julho, porque esperamos no final do próximo mês ou início de agosto a possibilidade de Copa do Brasil. Nesse momento eu não tenho nenhum treinador fechado com o Atlético”, destacou o presidente Adson Batista à Sagres 730.
Segundo o dirigente rubro-negro além da questão financeira, nas negociações também está pesando o perfil de trabalho do treinador. O clube prioriza profissionais que se adaptem à estrutura da agremiação.
“O Atlético tem suas normas internas, sua forma de conduzir e trabalhar, não iremos nunca abrir mão disso. Essas questão tem que adequar na filosofia do treinador para que a gente consiga dar continuidade e ter tranquilidade. O Atlético, por exemplo, tem a sua comissão permanente, preparador físico e vários outros fatores que precisam ser levados em consideração”, explicou Adson.
Destes nomes o mais experiente é Vágner Mancini, que foi campeão da Copa do Brasil em 2005 pelo Paulista de Jundiaí. Também foi campeão baiano em duas oportunidades com o Vitória, cearense pelo Ceará e catarinense pela Chapecoense.
No seu currículo ainda constam passagens por Santos, Vasco, Guarani, Cruzeiro, Athletico Paranaense, Botafogo, São Paulo e por último, Atlético Mineiro. No tricolor paulista também exerceu a função de coordenador técnico.
O segundo nome da lista é o de Zé Ricardo, que também já foi sondado no início da temporada. Campeão carioca com o Flamengo em 2017, também treinou Vasco, Botafogo, Fortaleza e, por último, Internacional.
Outro nome sondado pela diretoria foi o de Jair Ventura, técnico jovem que se destacou ao assumir o Botafogo de forma interina e ser efetivado. Também comandou o Santos e seu último clube foi o Corinthians.
Além desses três, também foi sondado Alberto Valentim. Com um perfil parecido com o de Jair Ventura, conquistou a Taça Guanabara pelo Vasco e um Carioca pelo Botafogo. Também esteve à frente do Avaí e do Pyramids, do Egito.
À Sagres 730, Adson Batista elogiou as quatro opções, mas ainda não ‘bateu o martelo’. Entretanto, o novo técnico rubro-negro não deve fugir desses quatros nomes.
“É possível (não sair desses opções). Eu não posso te garantir porque não tenho nada fechado. Mas são nomes que nos agradam porque têm experiência na competição e estão dentro da nossa realidade. O Atlético é um clube emergente, temos que saber da nossa realidade”, afirmou.
O presidente também não descartou que o comandante esteja à frente da equipe na disputa do torneio amistoso que será realizado pela Federação Goiana de Futebol antes do Brasileirão. “É importante o treinador estar aqui no torneio, mas eu vejo que essa competição poderia ser até um pouco antes.