A erradicação da pobreza é um desafio mundial e, inclusive, é o ODS 01, dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da AGENDA 2030 da ONU. Mas a pandemia veio e trouxe um desafio ainda maior, com aumento do desemprego e da pobreza.

Neste cenário, os auxílios econômicos foram uma saída para o Brasil e vários países, auxiliando na sobrevivência dos mais necessitados. Por outro lado, um desajuste nas contas públicas compromete a capacidade dos governos atenderem às outras demandas sociais.

O assunto é urgente e polêmico, e nesta semana eu conversei com o economista e consultor Ivo Ferreira, no Programa Nosso Melhor, na Rádio e TV Sagres. Para ele, quando se fala em auxílios econômico-sociais, cada país tem suas particularidades em relação a PIB e gastos.

No Brasil, os auxílios ganharam força a partir dos anos 2000, com o Bolsa Família e outros programas estaduais e municipais. Estes auxílios ajudaram, afirma Ivo, mas não resolveram. Agora, durante a pandemia, os gastos crescentes da máquina pública complicam a adoção de um auxílio emergencial mais contundente.

A educação financeira é outro ponto que que precisa ser observado no Brasil. Aqueles que tinham reservas, estão conseguindo cruzar este momento com mais paz. Empresas e pessoas precisam estar preparadas para intempéries de todo tipo, esta condição tem feito diferença durante a pandemia, principalmente na definição das empresas que fecham e as que continuam ativas.

Além disso, houve quem soube receber o auxílio e transformá-lo em alguma produção rentável, enquanto outras pessoas, por quaisquer motivos, apenas usaram o recurso para consumo e pagamento de contas.

Outra visão importante é saber transitar de Assistência Social, para a promoção social. O auxílio é importante, a curto prazo, mas só com estratégicas de contrata partidas do beneficiado, como cursos de capacitação, poderemos ver esta pessoa prosperar e alcançar um patamar de independência do Governo.

O fato é que milhões de pessoas atualmente precisam de alguma ajuda governamental para sobreviverem, e garantir a alimentação e a dignidade de cada cidadão é obrigação do Estado.

Quadro Faz Parte do Cenário: Com a segunda onda da pandemia, Goiânia este a mão com a Renda Família.  

A prefeitura anunciou seu auxílio municipal de 300 reais por seis meses para o consumo de alimentos em natura apenas no comércio goianiense. Secretário de Finanças da capital, Alessandro Melo da Silva nos enviou um vídeo no qual explica como funcionará esse auxílio.

Confira o programa na íntegra, no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=LXxriH0cX_Q&feature=youtu.be

Destaques da entrevista:

Auxílios sociais, coisa de brasileiro, ou está no mundo inteiro

O dilema de gastos sociais e equilíbrio fiscal

Educação financeira é fundamental

Auxílio e promoção social, cada um tem o seu papel

Faz Parte do Cenário: Secretário de Finanças de Goiânia fala sobre o Renda Família.