A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou balanço do número de casos de dengue em todo o estado no mês de janeiro. Segundo o levantamento, no mesmo de 2016, houve redução de 20%. Já em 2017, a diminuição foi de 80%.

A exceção foi na região norte do estado, que apresentou aumento no número de casos das doenças. De acordo com o coordenador Estadual de controle de Dengue e Chikunguya da Superintendência de Vigilância em Saúde, Murilo do Carmo, na região, o combate ao mosquito Aedes aegypti tem sido intensificado.

“Estamos trabalhando de maneira intensa nestas regiões do estado para que a gente não venha a registrar óbitos, sobretudo a região norte, no Vale do São Patrício, região sudoeste, junto com o Corpo de Bombeiros e também com a patrulha do Estado, para evitar qualquer dispositivo que acumule água e tentar evitar o aumento de casos dessas doenças”, aponta.

O mosquito também é responsável pela transmissão do Zika vírus. No ano passado foram registrados 633 casos suspeitos de Chikungunya, sendo 24 confirmados, já os casos suspeitos de Zika foi de mais de 10 mil, dos quais 7,4 mil tiveram confirmação. 

Em relação às gestantes que são as que mais geram preocupação sobre a doença, o número de casos foi de pouco mais de 1 mil suspeitos e 519 confirmados. Por causa dessa preocupação, as gestantes tem sido monitoradas através do Conecta SUS, pois os bebês correm risco de nascer com microcefalia. Além disso, as unidades de saúde do Estado devem receber 7,5 mil doses de testes de diagnósticos rápidos que serão destinados principalmente às gestantes.

Segundo o gerente de Imunização do Estado, Marcelo Rosa, o governo federal também liberou verba para o combate ao vetor, sendo que dois terços foram disponibilizados de forma imediata.

No primeiro mês de  2017, mais de 1 milhão de  imóveis em Goiás foram visitados pelos agentes de combate a endemias, o que representa 56% do total de imóveis do estado, e a expectativa é de que até o final de março a visitação seja concluída em todos os imóveis.