O Brasil tem usinas de etanol de primeira geração que utilizam grãos de milho de cana-de-açúcar. Mas no ano passado, o país registrou aumento das usinas de segunda geração, as chamadas usinas de etanol de cereais que produzem o biocombustível a partir de matérias-primas como cereais, palha, bagaço e muitos outros resíduos vegetais. 

Apesar de serem de segunda geração, as usinas de etanol de cereais são mais avançadas.  Elas já são 22 no país, a última produtora aberta foi a unidade da Neomille, controlada pela Cerradinho Bioenergia, em Maracaju (MS). A usina recebeu mais de R$ 1 bilhão em investimentos da Cerradinho Bio e demorou 18 meses para finalizar a construção. O levantamento é da União Nacional de Etanol de Milho (Unem).

Funcionamento das usinas a cereais

As usinas funcionam conforme a tecnologia investida nelas. Atualmente, elas são usadas para melhorar a eficiência do processo de produção de etanol e, portanto, são fundamentais para a transição para fontes limpas de combustíveis. O milho e os cereais já respondem por 20% da produção de biocombustíveis no país.

A diversificação da fonte de matéria-prima já inclui trigo, cevada, milho, palha e bagaço. O processo passa por pré-tratamento, hidrólise, que é a transformação de açúcares complexos para glicose e fermentação. Então, a destilação separa o etanol puro da água, que depois é desidratado, condicionado e purificado, para atender aos padrões de qualidade do mercado.

No final do processo, o que resta da matéria-prima ainda pode ser utilizado para gerar energia, o que torna o processo ainda mais sustentável.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 12 – Consumo e produção responsáveis.

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