Sagres em OFF
Rubens Salomão

Caiado assina carta de governadores que elogia política ambiental de Biden e pede parceria

O governador Ronaldo Caiado (DEM) se juntou a outros 23 gestores estaduais e assinou carta enviada ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para firmar compromisso pela preservação do meio ambiente e propor trabalho conjunto entre os dois países.

O posicionamento do governador mais bolsonarista no país ocorre enquanto a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tenta se adaptar à mudança na política ambiental dos EUA, com a saída de Donald Trump, com quem o governo mantinha dependência ideológica, e chegada de Biden.

O texto defende “parceria para somar capacidade técnica” que possa “conectar políticas públicas, conhecimentos científicos, instrumentos inovadores e iniciativas empresariais”. A carta cria a “aliança Governadores Pelo Clima” e sugere que os estados já possuem “fundos e mecanismos criados especialmente para responder à emergência climática, disponíveis para aplicação segura e transparente de recursos internacionais, garantindo resultados rápidos e verificáveis”.

Caiado e os governadores signatários ainda elogiam a mudança de rumo na política norte-americana com a eleição de Joe Biden. “Celebrando a decisão do seu governo em fortalecer a agenda ambiental internacional e o Acordo de Paris, expressamos nossa intenção de implementar ações conjuntas”, escrevem os gestores. Tanto Trump quanto Bolsonaro são contra o Acordo de Paris e o presidente brasileiro afirmou, em 2019, que “se fosse bom, os EUA não tinham saído”.

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Debate

O projeto do governo estadual que pretende retomar estado de calamidade pública em Goiás até dezembro deste ano, entrou em apreciação do plenário da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (20), mas recebeu emenda do deputado estadual deputado Humberto Teófilo (PSL) e voltou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Prazo menor

A mudança proposta pelo deputado de oposição prevê que a situação de calamidade vá apenas até junho deste ano, ao invés do prazo proposto pelo governo até dezembro. Para o parlamentar, o governo não apresentou motivos que justifiquem real necessidade de prorrogar a calamidade até o fim do ano.

Correção

Diferente do publicado aqui na última edição, a proposta de Reforma Administrativa na prefeitura de Goiânia, aprovada na Câmara em dezembro de 2020 e que retirou o direito ao quinquênio de servidores municipais, não foi exatamente uma medida do ex-prefeito Iris Rezende. O projeto de reforma foi elaborado pela equipe de transição, comandada pelos coordenadores da campanha de Maguito Vilela.

Sem querer?

A prefeitura de Goiânia divulgou nota em que trata a retirada do quinquênio na reforma administrativa como não intencional.  “A Prefeitura de Goiânia informa que houve uma omissão legislativa quando da aprovação da lei complementar 335, de forma que o novo texto encaminhado para a Câmara Municipal de Goiânia restabelece o direito dos servidores públicos municipais ao quinquênio”.

Funcionalismo

A nota ainda aponta que “o prefeito Rogério Cruz se manifesta pela valorização dos servidores municipais, sabendo da sua importância e do trabalho fundamental que exercem para a concretização dos projetos que Goiânia necessita para avançar”.

Voto favorável

A reforma contou com o voto favorável do então vereador Rogério Cruz (Republicanos), que, agora como prefeito, envia projeto para retomar o benefício. Membros emedebistas da equipe de transição negam que a retirada do quinquênio tenha sido um erro. A intenção era mesmo adequar a prefeitura à retirada do adicional, já realizada em 1999 no Governo Federal e em 2019 no Governo Estadual.

No cargo

Célio Silva tomou posse como vereador por Goiânia nesta terça-feira (20), na Câmara Municipal. Até então suplente pelo PTC, Célio assume o mandato após o vereador Paulo Henrique da Farmácia se tornar secretário municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa.

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