(Foto: Sagres on)

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Candidato a senador pelo Patriota, Santana Pires, luta na justiça eleitoral para derrubar a impugnação de sua candidatura proposta pelo Ministério Público Eleitoral. É que ele foi condenado e teve sua condenação mantida em 13 de agosto de 2014 pelo Tribunal Regional Eleitoral, tendo inclusive a decisão transitado em julgado em 28 de agosto, pela prática de crime de uso de documento público ideologicamente falso para fins eleitorais.

O crime do qual foi acusado ocorreu em julho de 2008. Santana foi secretário de Fiscalização Urbana da prefeitura de Goiânia por um curto período. Depois ele registrou sua candidatura a vereador e apresentou um documento, considerado falso pela justiça, de que teria se desincompatibilizado no período legal. Em função dessa condenação o Ministério Público considera o candidato ficha suja, caso de quem foi condenado em segunda instância.

Santana Pires afirma que a Lei da Ficha Limpa, que é de 2010, é posterior ao período em que o fato ocorreu (2008) e por isso se considera ficha limpa, por isso recorreu contra a impugnação de seu registro. Santana já disputou eleição para prefeito de Uruana três vezes (2004, 2008 e 2012), para deputado federal (2010) e agora para senador.

Apesar de ser antigo na disputa eleitoral e de já ter uma condenação, ele afirma que representa o novo, assim como o candidato a presidente da República de seu partido, o deputado federal Cabo Daciolo. Santana Pires defendeu com veemência o fato de Daciolo passar o período de campanha em um monte, orando. “O Brasil precisa de oração, muita oração”.

Santana Pires e o senador Wilder de Moraes foram os entrevistados de hoje na série de entrevistas da Sagres 730 com os candidatos a senador. Nesta quarta-feira (5) serão entrevistados a senadora Lúcia Vânia (PSB) e o ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Na segunda-feira (2) as entrevistas foram com Luís César Bueno (PT) e Vanderlan Cardoso (PP).

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