De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 130 milhões de crianças no mundo possuem o diagnóstico de cardiopatia congênita. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde (MS), cerca de 30 mil crianças nascem com a condição. 

Para especialistas, a conscientização aparece como conceito fundamental, visto que a realização de exames pré-natais é essencial para que os recém-nascidos recebam o tratamento adequado.

Classificação

Ainda segundo o Ministério da Saúde, as cardiopatias congênitas podem ser classificadas em: leves, moderadas e graves. Nesse sentido, nas leves, as crianças nascem com a má formação, mas a condição pode ser resolvida espontaneamente. 

Além disso, nas moderadas, o paciente recebe indicação de tratamento. Enquanto que na classificação grave, a condição pode envolver tratamento cirúrgico e envolve risco de vida.

Segundo especialistas, as cardiopatias congênitas podem decorrer de defeitos anatômicos no coração ou dos chamados grandes vasos associados.

Conscientização

Para a médica Estela Azeka, membro da Unidade de Cardiologia Pediátrica e Cardiopatias Congênitas do Adulto no Instituto do Coração associado a Universidade de São Paulo (USP), é essencial que todos os exames pré-natais sejam realizados. 

Uma vez que a identificação da má-formação é registrada, a gestação recebe acompanhamento especializado. Além disso, é importante que haja a condução correta do tratamento a fim de que no futuro, o paciente se desenvolva com melhores condições.

“Você corrige a cardiopatia, mas o paciente pode ter outras alterações, que são chamadas de comorbidades, assim, ele pode ter hipertensão, arritmia, insuficiência cardíaca, entre outros”, acrescenta a especialista.

Sintomas

De acordo com material elaborado pelo Ministério da Saúde (MS), os sintomas podem aparecer de formas distintas de acordo com a faixa etária do paciente.

Recém-nascidos: dificuldade de mamar; cansaço; coração acelerado; suor excessivo na cabeça e nos pés;

No primeiro ano de vida: dificuldade de ganho de peso; problemas com o crescimento; sopro no coração.

Com informações do Jornal da USP

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) ODS 03 – Saúde e Bem-Estar.

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