O presidente do diretório metropolitano do PMDB em Goiânia, Carlos Júnior, concedeu nesta terça-feira (12) uma entrevista exclusiva à Rádio 730. No diálogo com os jornalistas Cléber Ferreira, Eduardo Horácio e Rubens Salomão, ele fez uma análise das articulações peemedebistas para as eleições do ano que vem.

Apoiado por lideranças como o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), a primeira-dama Iris Araújo (PMDB), e o deputado federal Daniel Vilela (PMDB), Carlos Júnior venceu as eleições para o diretório no dia 02 de setembro. Representando a chapa ‘Mutirão’, ele obteve 233 votos de um total de 283. A eleição teve várias ausências entre elas as de Iris Rezende, Iris Araújo e Daniel Vilela.

O pleito em si foi tenso. O candidato da chapa derrotada ‘Unidos’, Fernando Barnabé, disse que a prefeitura de Goiânia pressionou os filiados para ‘esvaziar’ a votação. A declaração foi prontamente desmentida por Carlos Júnior. Ao relembrar o episódio, o novo presidente do diretório metropolitano garantiu que, passada a confusão, o PMDB está unido. “As coisas no PMDB tomam uma proporção muito grande. Infelizmente alguns companheiros nossos pensaram diferente e tivemos essa disputa. Mas agora o pleito passou e é hora de conversar novamente para trazer esses companheiros. O nosso projeto é conjunto”, resume.

Com relação à formação da chapa majoritária para as eleições de 2018, despontam como principais pré-candidatos da oposição ao governo, o deputado Daniel Vilela e o senador Ronaldo Caiado (DEM). Após fazer uma breve análise do atual cenário político goiano, Carlos Júnior reiterou sua simpatia pela ideia de uma candidatura própria do PMDB. “Não é que o PMDB tem que ser o cabeça de chapa. Mas de todos os partidos de oposição nós somos o maior, então é natural que o PMDB escolha um nome para governador”, pontuou.

Ainda de acordo com Carlos Júnior, dependendo das circunstâncias, a união total da oposição poderia ser concretizada apenas no segundo turno das eleições. “O Caiado é um nome que enaltece qualquer sigla partidária. As oposições em Goiás não tem que ter só um candidato a governador. Nós temos uma eleição em dois turnos. Uma disputa entre os partidos de oposição no primeiro turno é cabível, o que não podemos é deixar sequelas para o segundo turno”.

Acompanhe a entrevista completa:

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