O aumento de demanda por energia elétrica no sistema de distribuição de Goiânia causou, em 2014, vários desligamentos e apagões em regiões da cidade e a sobrecarga pode ter como consequência, em 2015, o racionamento de energia na capital.

O sistema ainda não tem preparação estrutural para atender à necessidade. A informação foi confirmada à Xadrez pelo presidente em exercício da CelgD (Distribuição), Elie Chidiac, que vai assumir a Diretoria Comercial da empresa em fevereiro, quando a Eletrobrás indicará a nova direção.

“Temos dois novos linhões previstos para conclusão: um entre o Setor Aeroporto e o Setor Bueno, e o outro é entre Carajás e Atlântico, que passa pelo Parque Anhanguera e está parado por causa da ação da população, mas a obra certamente vai ser retomada. Porque, senão, vai haver racionamento este ano em Goiânia, sendo que o sistema da capital não aguenta mais tanta sobrecarga”, explica Chidiac.

O custo das duas obras é de R$ 45 milhões, do total de R$ 400 milhões previstos para investimentos da Celg em todo o Estado.

No azul

Elie Chidiac garantiu à coluna que a Celg tem situação financeira positiva, graças aos R$ 5,5 bilhões recebidos em operações de crédito realizadas nos últimos anos. “Temos patrimônio líquido de R$ 300 milhões, o que prepara para renovar a concessão.”

Aumento na conta

A direção da Celg e da Eletrobras aguardam definição da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que já confirmou aumento extraordinário nas taxas de energia para o início deste ano. Percentual ainda a definir.