Ela tem apenas 36,8cm de altura, mas impõe um respeito inigualável. É feita de ouro maciço 18 quilates e pesa 6,175kg, mas é algo que poucos conseguem segurar. Com um brilho impressionante que a deixa praticamente com vida, a Taça da Copa do Mundo FIFA chegou nesta quarta-feira em Goiânia, onde foi apresentada à imprensa e para a população em geral que comparece no Centro de Convenções de Goiânia.
O evento começou às 9h da manhã e vai até às 21h, onde o público em geral pode tirar fotos e apreciar a taça, que já foi levantada pela Seleção Brasileira em duas oportunidades (1994 e 2002). Nos outros três títulos mundiais do Brasil, a taça ainda era a Jules Rimet. Como apenas um campeão mundial ou chefe de Estado pode tocar na Taça, o goleiro Marcos, campeão em 2002, foi o convidado do Tour da Taça, evento realizado pela Coca-Cola.
Logo no início, a Taça foi apresentada à imprensa com as presenças de Marcos e Túlio Maravilha, homenageado local. A taça foi apresentada rapidamente e depois, levada para um local protegido, compartilhado por quatro salas abertas à visitação do público, que se iniciou pouco depois das 9h. O goleiro Marcos relatou a Copa é uma festa válida e que anima o povo brasileiro em meio a tantos problemas.
“É claro que a Copa do Mundo não vai resolver os nossos problemas, que são tanto que a gente tem no país. É educação, saúde, segurança pública. Mas, o futebol é uma festa, então é legal esse envolvimento, agora começa a se aquecer para a Copa, daqui a pouco já chegam as grandes estrelas internacionais. É uma grande festa que nada mais é que tentar tirar um pouco todos esses problemas, e tomara que seja uma festa muito bonita”
O troféu percorreu 150.000km, onde passou por 89 países até chegar ao Brasil, o país da Copa. Em solo brasileiro, ela continua o Tour, onde visita 23 Estados e tem destino final a cidade de São Paulo, no dia 1º de Junho, local da abertura da competição entre Brasil e Croácia, no dia 12 de Junho. Marcos reconhece que a Seleção Brasileira é muito jovem, mas elege o diferencial nesta Copa que pode fazer frente à outras favoritas.
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“Eu acho que a Alemanha chega muito forte, um time que é praticamente a base do Bayern de Munique reforçado. A Espanha, apesar de ter tido uma quedinha, também tem uma grande seleção. A Argentina também sempre vai ser problema, tem o melhor do mundo, assim como Portugal, que tem o Cristiano Ronaldo. O grande diferencial do Brasil, realmente, vai ser a torcida”
