Realizado como jogador de futebol. Foi lateral direito do Goiás, Palmeiras, Santa Cruz, Sport, entre outros clubes do futebol brasileiro, Vitor agora quer chegar longe como técnico. Aos 39 anos, o novo comandante do Goiânia Esporte Clube tem a missão de ajudar um dos clubes mais tradicionais do futebol goiano a voltar para a primeira divisão em 2022.

“Eu era um menino sonhador que saiu do nordeste pra tentar o futuro aqui em Goiás. Cheguei em lugares que poucos jogadores conseguiram. Como treinador, quero isso também. Chegar em lugares altos, disputar várias competições, mas como técnico é mais difícil. Mas tem algo que não posso mudar, que é o meu caráter. Já deixei claro que se for pra eu crescer e desviar o meu caráter, não quero avançar. Jamais vou desviar s meus princípios”, lembrou Vitor, que foi jogador do próprio Goiânia em 2019 e agora quer retribuir como técnico.

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“Muito confiante no projeto do clube. Estou muito feliz pela oportunidade que o Goiânia está me dando. É uma responsabilidade muito grande. É um clube que me acolheu bem como atleta e depois como auxiliar, treinador do sub-20, e agora como profissional”, completou.

A estreia do Galo na Divisão de Acesso acontece no dia 3 de outubro contra o Aparecida fora de casa. Até lá, toda a preparação será feita na Vila Olímpica. Um novo elenco foi montado, alguns jogadores já atuaram no próprio clube, como o zagueiro Cristiano, lateral esquerdo Romarinho, meia Kaio Wilker e o atacante Dinei. Todos voltaram com o aval de Vitor, que ainda indicou outros atletas.

“Venho acompanhando muitos jogos. Já trabalhei com alguns aqui mesmo como auxiliar. Tenho confiança neles. Dentro de campo, acredito que façam a diferença. Escolhemos alguns jogadores, tentamos outros, mas não conseguimos. Espero que cheguem motivados”, lembrou o técnico, que estava no sub-20 do Goiânia e também acredita no potencial dos meninos das categorias de base. “Temos vários garotos que acho que terão um futuro brilhante. Acredito muito no Tabata, nosso volante. Tem chamado a atenção desde que assumi o sub-20. Espero que ele e outros garotos que vieram para o profissional possam evoluir também”, detalhou.

Sobre o novo desafio, Vitor explicou que amadureceu a ideia de ser técnico a partir de 2015 e que depois de uma grave contusão em 2017 começou a colocar o plano em prática. “Não pensava em ser técnico no início da carreira. A partir de 2015, quando fui chegando no fim da minha carreira, comecei a buscar mais conhecimento, fui amadurecendo a ideia. Em 2017 tive uma lesão séria, fiquei seis meses sem jogar, então comecei a fazer cursos. Em 20219 fiz o curso da CBF e estou adorando. Espero que possa colher os frutos”, disse Vitor, que não quis eleger apenas um treinador como inspiração para se espelhar na nova carreira.

“Peguei tantos treinadores, que se eu citar um, seria injusto. Peguei um pouco de cada. Espero que possa caminhar, levar comigo esses ensinamentos pra onde eu for. Estou engatinhando pra chegar em um bom nível e quero ter minha forma de trabalhar”, finalizou.