Sagres em OFF
Rubens Salomão

Corregedoria da PM abre inquérito contra vereador Cabo Senna por manifestações

A Corregedoria da Polícia Militar do Estado de Goiás instaurou inquérito policial contra o vereador Cabo Senna (Patriota) por conta de manifestações dele nas redes sociais contra o governador Ronaldo Caiado (DEM). O vereador utilizou posts na internet, mensagens pelo WhatsApp e até entrevistas para emissoras de TV para chamar colegas militares para manifestações da categoria, o que é vedado a policiais militares. O inquérito foi aberto no dia 20 de dezembro, por decisão da corregedora coronel Núria Guedes da Paixão e Castilho.

Ouça a coluna Sagres em OFF:

Depois de considerar “relatório técnico” enviado à Corregedoria, a decisão foi pela abertura da investigação, que será realizada pelo tenente-coronel Bráulio de Souza Bessa. A justificativa aponta “possíveis práticas de crime e/ou transgressão disciplinar atribuídas ao 3º sargento Nataniel de Senna Soares”. O documento aponta ainda que o vereador “conclama Policiais Militares para manifestações, realizando cobrança e acusações ao Sr. Governador do Estado de Goiás Ronaldo Ramos Caiado, dentre outras irregularidades”.

A Corregedoria determina a apreensão de armas do vereador e encaminhamento para perícia, além de depoimentos do próprio indiciado e outras partes envolvidas, além de testemunhas e possíveis buscas e apreensões. O encarregado da investigação ainda deve garantir “proteção de testemunhas peritos ou do ofendido, quando ameaçados de coação que lhes tolha a liberdade de depor ou a independência para realizar perícias e exames”.

Judicialização

A partir da previsão de votação o relatório do Plano Diretor nesta quarta-feira (5), o presidente da Associação Pró Setor Sul (Aprosul), Edmilson Moura, afirma que a entidade também vai judicializar o processo. Em dezembro, o processo chegou a ser interrompido depois de mandado de segurança conseguido pelo vereador Mauro Rubem (PT).

Inviável

“A Câmara estava querendo votar em período de recesso onde muitos estavam viajando. Esses processos de audiência pública estão sendo teatrais. Vamos judicializar porque não podemos abrir mão do cumprimento do Estatuto da Cidade, é uma Lei federal que não pode ser ignorada. Vamos fazer questão de que a população seja ouvida e que sua vontade vá para o texto final a ser votado”, afirma Edmilson.

Manifestação

Guardas Civis de Aparecida de Goiânia montaram acampamento em frente à Prefeitura como forma de protesto para reivindicar implementos de verbas salariais, horas extras e plano de carreira. A paralisação da categoria havia sido marcada para novembro passado, mas não ocorreu porque a administração garantiu aos servidores que uma reunião seria realizada para tratar do tema.

Parado

Para a categoria, não houve evolução nos diálogos e a possibilidade de greve volta a ser cogitada. As demandas dos guardas aparecidenses incluem a implementação de data-base, quinquênio e plano de carreira, além de pagamento de horas extras trabalhadas.

Resposta

A Prefeitura de Aparecida, por nota, aponta que os Guardas Civis Municipais receberão, assim como os demais servidores públicos municipais, o aumento salarial correspondente a data-base dos dois últimos anos já no pagamento de janeiro. “Em maio de 2022, haverá outro aumento da data-base, conforme o IPCA. Portanto, apenas neste semestre, os servidores públicos municipais terão dois aumentos salariais.”

Foto: Samuel Straioto.

Surto

Apesar dos testes de pessoas próximas ao prefeito Rogério Cruz (Republicanos) terem dado negativo, a Prefeitura de Goiânia vive o que se pode chamar de surto de Covid-19. Além do caso do prefeito, dois órgãos têm registrado aumento de confirmações simultâneas nos últimos dias.

Onde?

A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) teve pelo menos dez infectados. Já o Procon Goiânia, que anunciou a suspensão das atividades presenciais por 10 dias, teve por enquanto 12 casos confirmados.

Mais lidas:

Leia também: