Números gerados pelo sistema Deter-B do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o desmatamento na Amazônia caiu 48% no acumulado de alertas nos primeiros oito meses de 2023. Assim, a redução de focos de calor chegou a 47,5% no bioma.

O Deter-B também registrou queda para o mês de agosto, com 66,11% de alertas de desmatamento a menos na Amazônia Legal em relação a 2022. A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, avaliou que o país é responsável pelas condições de vida do futuro da humanidade.

“Não é ufanismo. É uma constatação realista e até mesmo científica da enorme responsabilidade que pesa sobre a sociedade e os governos do Brasil. Se não conseguirmos proteger a floresta e seus povos, condenaremos o mundo a um brutal aumento de CO2 [gás carbônico] na atmosfera e aumento das temperaturas”, disse.

Intensificar ações

Rômulo Batista, porta-voz do Greenpeace Brasil, comentou que os bons números refletem mudanças na política ambiental brasileira, mas analisou que as ações devem ser intensificadas.

“É necessário que as ações de comando e controle continuem e que os governadores que compõem o consórcio da Amazônia Legal adotem o desmatamento zero até 2030 como principal objetivo do grupo e, além disso, é fundamental acelerar a construção de alternativas socioeconômicas viáveis para a região”, contou.

*Com informações do portal CicloVivo

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