De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), no ano passado a Amazônia teve o menor índice de desmatamento desde 2018. O bioma registrou queda de 62% no desmatamento com a redução de 10.573 km² em 2022 para 4.030 km² em 2023, quase três vezes menos.

O Imazon também divulgou dados relativos ao desmatamento em áreas protegidas do bioma no período de janeiro a dezembro. Nesse sentido, a série histórica chegou ao menor índice desde 2014. A devastação da vegetação em terras indígenas e unidades de conservação passou de 1.431 km² em 2022 para 386 km² em 2023, uma queda de 73%.
Desmatamento em áreas protegidas de janeiro a dezembro, em km² (Dados: Imazon)
2023 | 2022 | 2021 | 2020 | 2019 | 2018 | 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 |
386 | 1.431 | 1.460 | 1.369 | 1.222 | 721 | 418 | 642 | 520 | 513 | 178 | 271 |
Mesmo assim, o Instituto afirma que o desmatamento ainda equivale a área de 1,1 mil campos de futebol por dia. Em contrapartida, o Imazon aponta o aumento da degradação no bioma Amazônia. A região passou, e ainda passa, por uma das piores secas da história, consequentemente, sofre com queimadas. A degradação chegou a 1.050 km².
O Imazon monitora a Amazônia via satélite pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD).
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