Goiás e Atlético empataram em 0 a 0 na tarde deste domingo (12) no estádio Serra Dourada pelo primeiro jogo da final do Goianão. Na saída, o repórter Pedro Henrique Geninho, da Rádio 730, ouviu dirigentes do Goiás sobre a partida decisiva. Primeiro falou com o Superintendente de Futebol Marcelo Segurado.

Segurado não gostou da arbitragem e acredita que a partida foi equilibrada em função do respeito que as duas equipes tiveram. “Um jogo igual, um jogo difícil, mas os dois times se respeitaram bastante. O Goiás teve mais chances de gol, mas o Atlético teve mais volume de jogo”, destacou.

O dirigente afirma que não existe favoritismo mesmo com a vantagem do empate. “O favoritismo vai até antes de começar o jogo. Depois são 11 contra 11 porque o time do Atlético tem um time muito qualificado, o Waldemar faz um ótimo trabalho. Agora é esperar o próximo jogo e ter muita atenção em cima dos detalhes”, afirmou.

Edminho Pinheiro

O conselheiro e homem forte do Goiás, Edminho Pinheiro, também falou com a reportagem da 730 e se mostrou bastante indignado com a arbitragem do jogo. “O jogo foi equilibrado de ambas a partes. Quem fez a diferença hoje foi o árbitro ao meu modo de ver. Foi uma pena do que aconteceu aqui no Serra Dourada”, disse.

Ele reclama de duas bolas na mão do time do Atlético dentro da área. O dirigente considera que a arbitragem deixou a desejar no primeiro jogo da final do Goianão. “O Goiás confia na arbitragem, agora não pode acontecer o que está acontecendo. O André é um  grande árbitro e hoje não poderia fazer o que fez com o Goiás”, disse.

Edminho acredita que o Goiás merece ser o campeão pelo campeonato que fez, mas acredita que não existe favoritismo. “Existe um equilíbrio, mas se o Goiás não for campeão vai ser injusto pela quantidade de pontos que ele tem na frente. O Goiás tem a vantagem, isso não quer dizer que ele é o favorito”, ressaltou.