O presidente do Atlético Adson Batista não se conforma com o pênalti marcado a favor do Corinthians no empate em 1 a 1 deste sábado (7) no Olímpico. O dirigente diz que gostou da postura da equipe rubro-negra no segundo tempo, mas afirma que a arbitragem foi determinante para o placar final no duelo.

“Tivemos um problema pontual. Hoje o árbitro, que é um bom árbitro, veio aqui, picotou o jogo, segurou, amarrou, parou o jogo pra caramba e depois dá quatro minutos [de acréscimos]. E depois o pior de tudo, porque não foi pênalti. Em uma rede que tem o direito televisivo, árbitro de ponta, viu que não foi pênalti. O Gilvan chutou a bola primeiro”, atesta.

O árbitro é Jean Pierre Gonçalves Lima, que assinalou pênalti de Gilvan em Fagner. Sobre o comentário da TV, Adson refere-se à opinião de Paulo César de Oliveira, comentarista de arbitragem da Rede Globo, e que não viu falta do zagueiro na área rubro-negra.

Para Adson Batista, nem mesmo no jogo entre América-MG e Corinthians, pela Copa do Brasil, houve o pênalti marcado a favor da equipe paulista. “Eles [os árbitros] vêm aqui tensos para apitar o jogo e não desagradar o Corinthians, que é um clube que tem muita força no futebol brasileiro”, afirma.

Na entrevista, Adson também não poupou Leonardo Gaciba, presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Para mim o Gaciba é uma decepção. Eu esperava outro perfil, esperava um Gaciba visitando os clubes, fazendo um trabalho moderno, conhecendo as pessoas. A arbitragem brasileira é muito distante dos clubes, nós é que fazemos o futebol”, acrescenta.

O Atlético se prepara agora para enfrentar o Flamengo no sábado (14), pela 21ª rodada do Brasileirão. A equipe goiana poderá entrar em campo de técnico novo, Marcelo Cabo. Será a segunda passagem dele no Dragão. A primeira aconteceu em 2016, quando a equipe conquistou o título da Série B do Brasileirão.