Em visita a Goiânia, neste sábado (7), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), se mostrou confiante quanto as eleições de 2022. O político é um dos nomes cotados para concorrer ao cargo de presidente da república representando o partido. Outros nomes como de João Doria, que também visitou a capital em 10 de julho deste ano, Arthur Virgílio e Tasso Jereissati também são opções da sigla.

Os dois candidatos à presidência do Brasil que lideram as pesquisas atualmente são Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (sem partido). Contudo, em coletiva no colégio Ateneu Dom Bosco, na capital, Eduardo Leite rebateu esses números afirmando que muitos cidadãos ainda não se posicionaram quanto ao voto. “A pesquisa diz que os dois candidatos que lideram têm os mais altos índices de rejeição. Ou seja, assim como parte do povo está dizendo que parece querer a eles, outra parte está dizendo que não quer esses nomes. Porém, essa parte ainda não sabe quais são as alternativas”, pontuou.

LEIA TAMBÉM:

Confiante, o governador do Rio Grande do Sul afirmou que “no momento apropriado” o partido vai conseguir canalizar a insatisfação da população apresentando seu candidato a eleição. “Não é sobre nos resignarmos com o que está aí para evitar a volta ao passado, mas também não pode ser sobre voltarmos ao passado, que não deu certo, para tirarmos o que está aí”, defendeu.

Apoio a Bolsonaro

Nas eleições presidenciais de 2018 o governador do Rio Grande do Sul declarou apoio a Jair Messias Bolsonaro. Questionado sobre esse posicionamento, Leite defendeu que o país estava em um momento de crise política e que apresentou os maiores escândalos de corrupção da história. Assim, em sua visão, não seria certo apoiar o PT naquele momento. “Tudo aquilo levou a uma crise de confiança, de credibilidade, afetou investimentos, fez o país entrar em recessão e gerou 14 milhões de desempregados. A volta do PT ao poder seria muito negativa para o país no ponto de vista econômico”, relembrou.

O tucano alegou ainda que seu primeiro candidato era Geraldo Alckmin, que não foi para o segundo turno. Para evitar a volta do PT, deu seu voto ao atual presidente da república. “Está em meu Twitter o vídeo onde declaro meu voto pontuando as críticas e pontuando muito bem as diferenças. Não fiz campanha casada com Bolsonaro e não defendi o voto em Bolsonaro em nenhum momento”, destacou.