Depois da decisão do STJD – Superior Tribunal de Justiça Desportiva – que liberou público para os jogos do Flamengo, como mandante no Rio de Janeiro e em qualquer cidade que possa receber a equipe rubro negra em competições promovidas pela CBF, os clubes se movimentam pelo Brasil.

Em Goiânia, dirigentes de Atlético, Goiás e Vila Nova se reuniram com representantes da Prefeitura de Goiânia para discutirem o tema. A intenção é realizar um estudo para definir os protocolos para o retorno.

Ainda sobre a decisão favorável ao Flamengo, a CBF promete recorrer, já que existe um acordo entre os clubes de que a volta do público aconteça para todos ao mesmo tempo, o que pode acontecer a partir de setembro. A presença da galera nos estádios com o atual estágio da pandemia do coronavírus é viável? Os comentaristas da Sagres analisaram a pauta.

José Carlos Lopes

“Com a pandemia ainda fazendo tantas vítimas, é difícil cravar se está na hora de voltar o público. O que a gente pode admitir, com um comparativo com o que foi feito na europa, é que pode ser feita uma experiência. Daqui a pouco os vacinados, aqueles com uma carteirinha, com testes recentes, poderão ter acesso ao estádio com aquela capacidade de até 40% no máximo. Admito que podemos fazer uma experiência, mas cravar, a pandemia não nos dá o direito de falar que o público possa voltar”.

Cléber Ferreira

“Não é hora de voltar o público, mas é o momento para debater o tema. Saber como será o protocolo de segurança, pois o público deve voltar a partir de outubro provavelmente, então até lá, debate-se como será feita a volta com segurança”.

Evandro Gomes

“As autoridades sanitárias é que terão de definir qual é o momento certo para a volta do público. Não sei qual a realidade da Covid aqui em Goiânia, vejo que tem hospitais lotados. Se a doença ainda está muito forte, acredito que a hora não deve ser essa, mas se as autoridades da saúde entenderem que podem voltar, tudo bem, vamos voltar. Se tudo está voltando, por que não o futebol? Que tudo seja autorizado devidamente”.