O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a formação de um novo partido, o União Brasil, resultante da fusão entre o DEM e o PSL.  Com a junção, o União Brasil torna-se, de imediato, a maior bancada na Câmara dos Deputados, com 81 cadeiras.

O novo partido passa a ter direito, em tese, à maior fatia do Fundo Partidário, algo em torno de R$ 160 milhões. A nova sigla vai usar o número 44 nas urnas e já passa a valer a partir de hoje.

Sobre os impactos do novo cenário na política de Goiás e do Brasil, ex-deputado estadual Lívio Luciano, que é filiado a nova sigla, disse em entrevista à Sagres, nesta quarta-feira (9), que em Goiás quem vai comandar o novo partido será o governador Ronaldo Caiado.

“Ficou acordado que em estados onde houver governadores do nosso partido, eles serão os responsáveis pela tomada de decisões. Em Goiás, o governador Ronaldo Caiado vai ter autonomia para montar chapa, coligações e decidir como vai para a disputa eleitoral em outubro” afirma Lívio.

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Acerca da composição para as bancadas Federal e Estadual no pleito de outubro, Lívio Luciano disse que a expectativa do partido é de eleger metade do deputados federais por Goiás e cerca de 30% dos deputados estaduais.

“Estamos em processo de montagem de chapa, mas o que é certo o União Brasil tem condição de eleger a metade dos deputados federais de Goiás e de 25 a 30% da bancada de deputados estaduais, que seriam cerca de 12 deputados estaduais e 8 deputados federais”, revela.

Questionado se o prazo para que secretários da atual gestão que tenham aspirações políticas para 2022, deixarem o partido o ex-deputado disse que o prazo é suficiente e não acreditar em uso da máquina pública em benefício do próprio candidato.

“Os secretários devem ficar nos cargos até 2 de abril, prazo estabelecido pela lei eleitoral, que deixa uma diferença de seis meses para as eleições. Acredito que seja um prazo suficiente para que não haja utilização da máquina em favor próprio”, alega.

Sobre críticas que o governo Caiado vem recebendo, como a de não criar novos programas sociais e de renomear os já existentes para parecerem seus, o ex-deputado não se mostrou preocupado e disse que tudo não passa de jogo político.

“Não existe governo sem crítica, mas precisamos analisar essas questões. Muita gente fala mal, mas tem interesses por trás. Isso parte de quem quer retomar o poder e que tenta achar defeito em qualquer lugar. Nenhum governo acerta sempre, mas tenho certeza que o governador Ronald Caiado tenta fazer sempre o melhor para Goiás”, disse. Confira a entrevista completa:

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