Em cumprimento à determinação aprovada pelo Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE), 90,4% (R$ 101,26 milhões) dos recursos, liberados por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), foram destinados a empreendimentos de pequeno e pequeno-médio portes, sendo R$ 19,07 milhões para oito empresas e R$ 82,12 milhões para 79 produtores rurais.

O presidente do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE), César Moura, aprovou 97 cartas-consultas do FCO para empréstimos a atividades do setor empresarial e rural, que totalizam R$ 112,02 milhões. Visando a nova preferência do CDE/FCO de aprovar incentivos para empreendimentos de mini a pequeno-médio porte dos 62 municípios goianos prioritários, os financiamentos contemplam 50 municípios que, com o fortalecimento das atividades, têm previsão de abertura de 186 vagas de trabalho, sendo 39 pelo setor empresarial e 147 do rural.

Duas empresas e oito produtores de porte médio foram contemplados, com o respectivo montante de R$ 3,97 milhões e R$ 6,94 milhões. Nenhum empreendimento de grande porte recebeu parecer positivo para solicitação de financiamentos, que serão destinados para aquisição de equipamentos e matéria-prima, construção civil, implantação de usinas fotovoltaicas, correção de solos para plantio e capital de giro. Também financiam matrizes, irrigação, eletrificação, pastagens, atividades da produção de soja e milho, bovinocultura e suinocultura.

Crédito para o campo
Com essa mudança de foco dos recursos do FCO, micro, pequenas e médias empresas e produtores rurais terão R$ 748 milhões do fundo, em Goiás, até o final de 2021.

Dos R$ 112,02 milhões recém-liberados pelo Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE), cerca de 79% são direcionados ao setor rural. Foram R$ 89,07 milhões aprovados para 87 cartas-propostas de 45 municípios goianos.

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) realiza análise técnica de cartas-consulta de valor igual ou superior a R$ 500 mil para financiamentos rurais com recursos do FCO, que são direcionadas à apreciação do CDE. Na avaliação do secretário Tiago Freitas de Mendonça, a diversidade de itens financiados mostra que o produtor rural goiano tem investido em equipamentos e melhorias, desde a produção até o seu plantel, de maneira a crescer a produção já existente no Estado.

*Com informações do Governo de Goiás