Neste domingo (1º), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi empossado presidente do Brasil pela terceira vez, de volta ao Palácio do Planalto depois de 12 anos. Já Ronaldo Caiado (União Brasil), reeleito governador de Goiás, também assumiu o seu segundo mandato.

Diante do cenário político nacional e goiano, o Especiais Sagres analisou a próxima gestão dos governos federal e estadual. Em um debate apresentado por Rubens Salomão, também participaram os jornalistas Laila Melo e Samuel Straioto e a socióloga Gabriela Peixoto.

Acompanhe o Especiais Sagres: análise da posse

Situação da educação nacional

Em destaque, a análise da situação da educação no Brasil. Na próxima gestão do Governo Federal, o Ministério da Educação (MEC) será comandado por Camilo Santana (PT), eleito senador pelo Ceará e governador do estado nordestino entre 2015 e 2022.

Laila Melo ressaltou como o governo Bolsonaro não valorizou a ciência e a educação, em que “tivemos cortes e o não pagamento em bolsas de pesquisas, e agora pensamos e esperamos que a educação seja, de fato, valorizada. Dentro desse cenário de cortes, tivemos a pandemia, com deficiência de aprendizagem”.

Com “a perspectiva da valorização do que foi a educação no governo PT”, destaca Laila, “tem um órgão muito importante, que acredito que seja retomado, o Fórum Nacional de Educação, que é uma ligação entre o poder público e a sociedade civil para pensar em monitorar a educação brasileira”.

“Além da questão da covid, que deixou um rastro de destruição na aprendizagem brasileira, tem uma outra política muito importante que temos que observar, que é o Plano Nacional de Educação, ignorado pelo governo Bolsonaro. Ele foi construído durante o ministério do Haddad, e vamos ver se vão retomar isso”, completou.

Já a socióloga Gabriela Peixoto pontuou que “qualquer pessoa que vive dentro de uma academia e vive pela educação pública, ela de fato sentiu um alívio com a não reeleição do Bolsonaro. Durante quatro anos, teve muita estigmatização do ensino público”.

Em contraste, “o Lula volta querendo retomar uma conversa mais direta entre município e estado, que foi uma promessa de campanha. As perspectivas são mais positivas de quem vive nesse campo na educação. Esperamos que o Lula faça muito nesse sentido”.

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