Evento de inovação busca soluções para problemas que afetam o cotidiano de usuários e profissionais da rede pública (Foto: Reprodução/Sagres TV) 

Na Universidade Federal de Goiás (UFG), foi realizado até o início da noite deste sábado um evento de inovação chamado Hackathon, que é uma maratona de tecnologia que busca soluções para problemas que afetam o cotidiano de usuários e profissionais da rede pública. Os alunos passam quase três dias envolvidos, numa verdadeira imersão, em busca de projetos, soluções para a saúde pública.

75 alunos de graduação e pós-graduação de intituições de ensino públicas e privadas de Goiás, de outros estados e até da Espanha participam do Hackathon, que em Português quer dizer maratona. A turma dorme no Centro de Cultura e Eventos da UFG, onde foram montadas 80 barracas. A nossa equipe chegou no momento que Walisson Kauy, estudante de Sistemas de Informações da UFG, e outros dois colegas acordavam. “Tinha muita coisa pra gente estudar, por isso, fomos dormir às 5 da manhã, e acordamos às 8, não dá para parar”, contou.

Os alunos não pagam para participar. Tudo é de graça, desde a inscrição, a hospedagem, e as refeições. E os grupos ainda recebem orientações, chamadas de mentorias. Jean Carlos Costa, estudante de TI e a turma de que ele faz parte tentam criar um projeto para reduzir em 50% o tempo desde o momento da chamada de equipes de socorro, como o Samu ou Bombeiros, até a chegada da ambulância. “Para isso, vamos usar de inteligência artificial. Quando a pessoa ligar, várias informações serão automaticamente repassadas. Assim, será possível localizar onde está o hospital mais próximo, qual tem médico disponível naquela especialidade que o paciente necessita e até o caminho mais rápido”, contou Jean Carlos.

As melhores ideias serão premiadas, sendo 10 mil reais para a equipe primeira colocada, 6 mil para a vice-campeã e 4 mil para a terceira colocada. Depois, eles ainda terão assessoria do Centro de Empreendedorismo e Incubação (CEI) da UFG. “Esperamos em breve ver boa parte dessa ideias que foram desenvolvidas aqui mudando a vida de quem precisa de atendimento médico lá nos postos de saúde”, disse Emília Rosângela Pires, gerente do CEI.

Confira a reportagem de Silas Santos

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