Começa nesta quarta-feira (31) na Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França em Goiânia o evento “Corpos Inclusivos e Poéticas de Acessibilidade”. O objetivo é analisar obstáculos e elementos-chave para a capacitação de pessoas com deficiência (PcD), bem como que têm dificuldades de aceitação em diversos segmentos que compõem o mercado de trabalho.

São dois dias de evento. Na agenda estão uma oficina, mesa de conversa e a apresentação de espetáculos, na sede da instituição. O convidado desta edição, entretanto, é o coreógrafo e bailarino paulistano Marcos Abranches. Ele tem paralisia cerebral e é um dos ativistas do movimento pela inclusão social das pessoas com deficiência.

O evento, que possui coordenação do Departamento de Arte Inclusão da escola, será aberto ao público às 9h com uma roda de conversa intitulada “Corpos Inclusivos: a formação profissional do artista com deficiência”. Além disso, também entra em discussão como as atividades terapêuticas e artísticas podem colaborar nesse processo.

Programação Artística

Foto: Alex Merino

Na tarde desta quarta-feira (31), porém, haverá um Sarau artístico com os grupos Núcleo de Arte e Inclusão do Autista (NAIA), do Instituto Arte e Inclusão (INAI), Associação Down de Goiás (ASDOWN), Centro Educacional Bilíngue de Surdos de Goiânia e Centro de Apoio Pedagógico / Centro Brasileiro de Reabilitação e Apoio às Pessoas com Deficiência (CAP/CEBRAV).

Ademais, o evento tem a parceria do Diversus Grupo de Dança. Na noite de quinta-feira (31) haverá encenação do espetáculo “Eu sou, eu quero, eu faço… Arte!”.

Também na quinta-feira (31), no entanto pela manhã, o dançarino Marcos Abranches comanda a oficina “Dança e Acessibilidade”.

À noite, contudo, Abranches encerra o evento “Corpos Inclusivos: a formação profissional do artista com deficiência” com o espetáculo “Corpo Sobre Tela”, baseado na vida do artista plástico irlandês Francis Bacon. Já a coreografia mistura dança, performance e artes plásticas.

A EFG em Artes Basileu França é uma instituição de ensino profissionalizante ligada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), portanto, do Governo de Goiás. Desde 2021, a escola de artes possui gestão da Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT).

*Esse texto está alinhado com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 10, proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU) pela Redução das desigualdades

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