Repense do último domingo (28) apresentou um projeto que forma crianças mais conscientes sobre preservação ambiental. Nesse sentido, atualmente é necessário uma preocupação com o meio ambiente e com os problemas que a degradação da natureza pode gerar. Além disso, é essencial que a formação ambiental comece ainda na infância, para formar um cidadão consciente.

Assista ao Arena Repense na íntegra:

Um estudo da Unicef de 2022 revelou que 13,6 milhões de meninos e meninas brasileiros estão sob risco de ondas de calor, 8,8 milhões podem sofrer com a falta d’água e mais de 7,3 milhões com enchentes de rios. Sendo assim, o levantamento aponta que 40 milhões de crianças brasileiras já sofrem riscos ambientais.

Para debater o assunto, o Arena Repense desta terça-feira (30) recebeu a gerente de Economia Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad), Rubia Santos. Além disso, teve a participação a professora de biologia do Distrito Federal, Maria Rosane Marques. Por fim, do polo Rio Grande do Sul da Renapsi, a analista educacional, Idala Xavier de Mello, e a jovem aprendiz, Elisa Gomes da Silva.

De acordo com Maria Rosane Marques, na educação ambiental existe uma série de vertentes com práticas e objetivos distintos. Para ela, é preciso pensar que a preocupação com o meio ambiente, além da sensibilização, traz uma participação social.

“É reconhecer que estamos inseridos em um ambiente que nos traduz desafios. A gente precisa, seja em um espaço formal de educação ou não, oportunizar práticas ambientais que trazem uma possibilidade de intervenção nas realidades locais. Uma possibilidade de estudantes, comunidade, juntos agirem coletivamente para compreenderem os desafios de suas realidades e como podem intervir para mitigar os problemas socioambientais”, explicou.

(Arena Repense trouxe o debate com o tema de educação ambiental | Foto: Reprodução/Sagres TV)

Educação ambiental

Idala Xavier de Mello destaca que, quando se fala em educação ambiental no ensino, é importante dizer como o jovem é parte do meio ambiente. “Então, ele também tem que participar, ter essa noção da suas ações. O quanto é importante, a partir da sua experiência, entender a educação ambiental e como é personagem dela”, argumentou.

Para além da educação, Elisa Gomes da Silva lembra de outras pautas importantes que o assunto traz, como a sustentabilidade nas cidades e comunidades, responsabilidade no consumo e produção. “O consumo consciente de água, a vida marinha, para diminuir as poluições no meio ambiente. Então, é muito importante ter essa educação para criar adultos mais conscientes e projetos mais sustentáveis”, pontuou.

Questionada por que a região Centro-Oeste é considerada a “caixa d’água do Brasil”, Rubia Santos explica que é pela capacidade do solo de armazenar águas das chuvas. “Isso depende da composição do solo do Cerrado, também da distribuição de micro e macro poros do solo. Então, por isso que a gente procura não realizar a compactação do solo, porque ocorre uma desestruturação dessa distribuição entre os poros. Isso reduz a capacidade de armazenar água no solo e traz problemas, como assoreamento de rios”, argumentou.

*Esse conteúdo está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU 04, 11, 12 e 13:

– Educação de Qualidade
Cidades e Comunidades Sustentáveis
– Consumo e Produção Responsáveis
– Ação Global Contra a Mudança Climática

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