Considerado um dos maiores jogadores da história do futebol goiano, o ex-atacante Fernandinho, do Vila Nova Futebol Clube, jogou no Santos com o Rei Pelé, que morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, em São Paulo, após lutar contra um câncer no cólon.
Baiano de Santa Maria da Vitória, Fernandinho faleceu aos 70 anos em junho de 2020, porém seu legado para o futebol goiano segue vivo, afinal conquistou quatro títulos estaduais com o Vila Nova e com grandes atuações se transferiu para o Santos, de Pelé.
Fernandinho vestiu a camisa do Santos entre 1974 e 1975. Ali, teve a chance de conviver com Pelé. Histórias sobre o convívio não faltam e em setembro de 2013, o ex-ponta direita participou do programa Tabelando, com o jornalista André Isac, na PUC TV, e contou como foi dividir um quarto de concentração com o Rei.
“Logo na minha primeira concentração me colocaram ao lado do Pelé. E fiquei lendo revistas, o sono não chegava de jeito nenhum, então pedi para o Pelé que a luz ficasse acesa, que disse que não tinha problema nenhum. Até lembrei que se fosse no Vila, o cara já tinha chutado a lâmpada”, brincou Fernandinho
Na entrevista, Fernandinho, que é irmão do ex-lateral direito Zé Teodoro, fez questão de elogiar o comportamento do Rei Pelé, que no dia a dia tinha tratamento igual com todos os companheiros de elenco.
“Ele era humilde demais e muito gente boa. Só tenho elogios. ele sempre se colocava à disposição para ajudar quem precisava. Os treinos dele eram fora de série. Algumas vezes ele não tinha tempo de treinar no mesmo horário dos outros, então ele ultrapassava os limites. Várias vezes ele mandava acender a iluminação da Vila Belmiro e nos chamava pra treinar até às nove da noite. E olha que já era 74, no último ano dele no Santos”, lembrou o ex-atacante, que cravou.
“Ele foi o maior de todos os tempos”.
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