Ele não é único, mas pode muito bem ser chamado de “Senhor Decisão”. Presente em seis finais de Campeonato Goiano, o goleiro Márcio vai pra mais uma decisão contra o rival mais tradicional, o Goiás, neste domingo, às 16h, no Serra Dourada. O goleiro sabe o quanto é importante manter um clima positivo na véspera desse tipo de partida e demonstra que o grupo não está pensando no jogo de ida, mas sim no resultado final dos dois jogos.

“O clima está bom porque a gente adquiriu confiança durante a competição e passamos para a final com autoridade. Só de estar na final não tem como o clima não ser positivo. O ideal seria se a gente conseguisse reverter a vantagem no primeiro jogo, mas estamos trabalhando com a partida nos 180 minutos. Tem que ter um equilíbrio, não adianta a gente jogar bem o primeiro jogo e depois não ter uma boa atuação. Mas sim, esse é um jogo importante para conseguirmos reverter essa situação”, destacou.

Márcio levou a melhor em 2007, 2010 e 2011, e acabou sendo vice em 2009, 2012 e 2013. Em 2012, quando o Dragão também foi derrotado pelo Goiás, Márcio não participou dos dois jogos decisivos, por uma lesão muscular na panturrilha, e teve de torcer por Roberto na meta rubro-negra. O capitão do Dragão não gosta nem de lembrar desse situação e espera que isso não se repita.

“Foi a pior final pra mim, ficar fora é muito ruim, e ainda mais da forma que foi, a gente na frente, quase com o titulo e no fim, perdemos. Foi a pior porque eu não pude contribuir mais”, ressaltou.

O Atlético chega embalado para a decisão após ter atropelado a Anapolina no Jonas Duarte por 3 a 0, no último domingo, quando muitos acreditavam que a Xata era a grande favorita por ter a vantagem. Márcio revela que sempre confiou na equipe e nunca viu a superioridade da Anapolina, mas faz questão de salientar que a situação contra o Goiás é diferente. Mesmo assim, não é apenas na sorte que o Atlético poderá conquistar o campeonato.

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“Sorte existe, eu acredito, mas acredito mais na sorte de quem trabalha, de quem busca. Esse favoritismo que deram pra Anapolina, eu sabia que não seria isso, tinha essa certeza. Agora, nesse caso, o favorito é o Goiás e eu não estou jogando a toalha, eles fizeram um grande campeonato e tem um grupo praticamente pronto pra Série A, então os números não mentem. Só que, quando a bola rola, as coisas mudam, a gente tem que fazer elas mudarem”