O dono da camisa 10, em qualquer time, sempre carrega a obrigação de mostrar um futebol convincente, até mesmo pela mística e responsabilidade que o número carrega no futebol. No Atlético, o 10 do Atlético tem deixado alguns torcedores desconfiados. O meia Fábio Lima, mesmo jovem, tem de encarar as críticas pela irregularidade apresentada nesse início de temporada, mas não enxerga as coisas dessa forma.

O jogador que teve grande atuação no clássico contra o Goiás, não convenceu contra o Flamengo-PI, pela Copa do Brasil, deu a resposta contra o CRAC, logo na sequencia, mas voltou a ter baixo rendimento contra a Anapolina, na primeira semifinal. Fábio entende que não joga sozinho e acredita que está aparecendo, dando opção de passe, mas às vezes, nem mesmo nele a bola chega como deveria.

“Depende de cada jogo, não é todo jogo que a gente vai atuar bem. A gente dá opção, às vezes a bola não chega, nosso companheiro, que tá com a bola, opta por outra alternativa e se ele opta por outra alternativa que não a mim, é difícil a bola chegar. Eu tô procurando sempre aparecer para o jogo, sempre dar opções, mas nem sempre eu vou receber a bola e concluir em gol”, respondeu Fábio Lima.

Se Fábio vai mal em um jogo e bem em outro, a torcida atleticana pode se animar pra o confronto decisivo diante da Anapolina, no domingo, às 16h, no Jonas Duarte. O jogo decisivo está envolvido por um clima de provocação, que começou justamente após Junior Viçosa comemorar o gol na última partida fazendo gestos para a torcida da Xata. A expectativa vem crescendo em Anápolis, mas Fábio Lima não entra nessa onda e garante tranquilidade no lado rubro-negro.

“Nessa reta final de campeonato, todo mundo cria uma expectativa maior, todo mundo fala um pouco demais pra criar clima. Aqui a gente está tranquilo, a gente respeita a Anapolina e vamos respeitar sempre, independente das provocações e das coisas que eles falam. Domingo a gente vai com o objetivo de ganhar respeitando eles, nosso objetivo é classificar para a final”, resumiu o meia.