A deputada federal Flávia Morais foi suspensa pelo partido dela, o PDT, por 40 dias. O motivo foi o voto a favor do Impeachment da presidente Dilma Rousseff, contrariando a determinação da legenda. Em entrevista à Rádio 730, ela afirmou que atendeu as bases, que clamavam para que o processo contra a petista tramitasse.

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“É difícil. Quando nós tomamos uma decisão assumimos uma consequência. Não arrependo de ter acompanhado aqueles que me pediram. Na verdade houve uma apelo muito forte. Mas não é bom votar contra o partido. Eu não votei satisfeita. Quando eu votei, eu sabia que estava contrariando uma decisão nacional, mas eu não tinha direito de contrariar o povo goiano que gostaria que o processo tramitasse,” diz a deputada.

Questionada se manteria o voto caso houvesse uma votação neste momento, Flávia esquivou, e disse que acredita que o posicionamento do partido seria outro.

 

Governo Temer

Flávia diz que a equipe econômica montada pelo presidente em exercício, Michel Temer, tem méritos e credibilidade. Por outro lado, ela aponta que ele encontra dificuldades política, especialmente, provocadas pela presença de pessoas envolvidas com corrupção na equipe de governo.

A deputada goiana diz que torce para que o atual governo consiga fazer com que o País supere a crise e volte a crescer. Porém, ela entende, que caso o governo não consiga alavancar, a melhor opção é a convocação de novas eleições.

 

Trindade

Flávia Morais mantém a pré-candidatura à prefeitura de Trindade. Porém, para que seja confirmada como candidata, o PDT precisa aprovar a participação dela no pleito.

 

Eduardo Cunha

A parlamentar afirma que caso o processo de cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) chegue ao plenário, ela votará favorável a que ele perda o cargo.