Devido ao feriado prolongado de 7 de setembro, a força-tarefa, que fiscalizou as praias do Rio Araguaia no último mês de julho, época de temporada turística, vai atuar no mesmo formato neste final de semana. A decisão foi tomada após as forças de segurança detectarem movimentação de pessoas em direção aos municípios da região.

A operação reúne Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Batalhão Ambiental da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Goiás Turismo, participação do Ministério Público Federal (MPF) e prefeituras municipais, que vão atuar visando orientar e, se necessário, aplicar as penalidades previstas no decreto estadual. O objetivo é evitar aglomerações de pessoas nas praias do Araguaia no feriado.

Em entrevista as rádios Brasil Central AM e RBC FM, O presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, conversou sobre o assunto e lembrou que ainda estamos num momento de pandemia muito preocupante, de contaminações e óbitos decorrentes do novo coronavírus (Covid-19).

Fabrício ressaltou que a fiscalização da força-tarefa ocorre basicamente nas praias do Rio Araguaia. Nos municípios turísticos da região os prefeitos têm “autonomia total” para estabelecer seus decretos e determinar o que vão restringir ou flexibilizar, ou se vão fechar parcialmente a cidade, afirmou. A Goiás Turismo colabora com os gestores municipais passando os protocolos oficiais. Ele reforçou que as pessoas devem se orientarem com antecedência.

Pirenópolis

Questionado a respeito de Pirenópolis, disse que a tendência neste feriado é a cidade receber um fluxo maior de pessoas – pela proximidade com Goiânia, Anápolis e Brasília. Porém a capacidade máxima de ocupação (de hospedagem) lá é de 50%. Admitiu que em locais onde costumeiramente as pessoas se reúnem, como a Rua do Lazer, será necessária a atuação da fiscalização municipal. E a Polícia Militar está orientada para apoiar esse trabalho.

Como lição dessa pandemia, Fabrício Amaral acredita que deverá ficar algo interessante: mais organização nos destinos turísticos e maior preocupação com a capacidade de carga. Isso porque ninguém gosta de chegar a um local e ele estar repleto, com centenas ou milhares de pessoas, desordenadamente, argumentou.

*Com informações do Governo de Goiás