O programa Fraternidade em Ação desta semana repercute os assuntos que remetem à reflexão sobre o mundo, a vida e a paz de espírito.
O dominical vai ao ar às 9h DA MANHÃ, após o Raiz Brasileira com Justino Guedes, e tem a apresentação de Sebastião Ribeiro, Monica Fernanda, Jonathas Procópio e William Batista.
Edição e montagem: Roberval Silva ( voluntários).

Um oferecimento do Centro Espírita Caridade O Caminho.

NESTE DOMINGO AS NOVE HORAS DA MANHÃ NA RÁDIO SAGRES 730

Confira o tema do programa desta semana.

EUTANÁSIA

DEVER-SE-Á PÔR TERMO ÀS PROVAS DO PRÓXIMO?

Livro: O evangelho segundo o espiritismo.
Allan Kardec
Bernardino, Espírito protetor ( Bordeaux, 1863).
Cap. 5, it. 27 e 28

Deve alguém pôr termo às provas do seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios de Deus, deixar que sigam seu curso?

Já vos temos dito e repetido muitíssimas vezes que estais nessa Terra de expiação para concluirdes as vossas provas e que tudo que vos sucede é consequência das vossas existências anteriores, são os juros da dívida que tendes de pagar.

Esse pensamento, porém, provoca em certas pessoas reflexões que devem ser combatidas, devido aos funestos efeitos que poderiam determinar.
Pensam alguns que, estando-se na Terra para expiar, cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar, mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais vivas.

Grande erro. É certo que as vossas provas têm de seguir o curso que lhes traçou Deus; dar-se-á, porém, conheçais esse curso?
Sabeis até onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmãos: “Não irás mais longe?”.

Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício para agravar os sofrimentos do culpado, mas como o bálsamo da consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira?
Não digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos: “É a justiça de Deus, importa que siga o seu curso”. Dizei antes: “Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão. Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação.

Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que cesse esse sofrimento;
se não me deu a mim, também como prova, como expiação talvez, deter o mal e substituí-lo pela paz”.
Ajudai-vos, pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos considereis instrumentos de tortura. Contra essa ideia deve revoltar-se todo homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus.
Deve o espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e de devotamento; que, faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor, estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por atenuar o amargor da expiação, certo, porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar conveniente.

Não haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por assim dizer, revirar a arma dentro da ferida?
De aumentar a dose do veneno nas vísceras daquele que está sofrendo, sob o pretexto de que tal é a sua expiação?

Oh! Considerai-vos sempre como instrumento para fazê-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes, de acordo com a Lei de Amor e Caridade. –
Bernardino, Espírito protetor (Bordeaux, 1863).

CONDENAÇÃO À EUTANÁSIA

Livro: O consolador.
Espírito: Emmanuel.
Médium: Chico Xavier

Pergunta 106.

A eutanásia é um bem, nos casos de moléstia incurável?

O homem não tem o direito de praticar a eutanásia, em caso algum, ainda que a mesma seja a demonstração aparente de medida benfazeja.
A agonia prolongada pode ter finalidade preciosa para a alma e a moléstia incurável pode ser um bem, como a única válvula de escoamento das imperfeições do Espírito em marcha para a sublime aquisição de seus patrimônios da vida imortal.
Além do mais, os desígnios divinos são insondáveis e a Ciência precária dos homens não pode decidir nos problemas transcendentes das necessidades do Espírito.

JUNTO A UM LEITO DE DOR
[…]

Livro: Sexo e destino.
Espírito: André Luiz.
Médium: Chico Xavier
Cap. 7.

Felizes da Terra! Quando passardes ao pé dos leitos de quantos atravessam prolongada agonia, afastai do pensamento a ideia de lhes acelerardes a morte!…
Ladeando esses corpos amarrotados e por trás dessas bocas mudas, benfeitores do plano espiritual articulam providências, executam encargos nobilitantes, pronunciam orações ou estendem braços amigos!
Ignorais, por agora, o valor de alguns minutos de reconsideração para o viajor que aspira a examinar os caminhos percorridos, antes do regresso ao aconchego do lar.
Se não vos sentis capacitados a oferecer-lhes uma frase de consolação ou o socorro de uma prece, afastai-vos e deixai-os em paz!…
As lágrimas que derramam são
pérolas de esperança com que as luzes de outras auroras lhes rociam a face!…
Esses gemidos que se arrastam do peito aos lábios, semelhando soluços encarcerados no coração, quase sempre traduzem cânticos de alegria, à frente da imortalidade que lhes fulgura do Além!…
Companheiros do mundo, que ainda trazeis a visão limitada aos arcabouços da carne, por amor aos vossos sentimentos mais caros, dai consolo e silêncio, simpatia e veneração aos que se abeiram do túmulo!
Eles não são as múmias torturadas que os vossos olhos contemplam, destinadas à lousa que a poeira carcome…
São filhos do Céu, preparando o retorno à Pátria, prestes a transpor o rio da Verdade, a cujas margens, um dia, também vós chegareis!…

O programa Fraternidade em Ação desta semana repercute os assuntos que remetem à reflexão sobre o mundo, a vida e a paz de espírito.
O dominical vai ao ar às 9h DA MANHÃ, após o Raiz Brasileira com Justino Guedes, e tem a apresentação de Sebastião Ribeiro, Monica Fernanda, Jonathas Procópio e William Batista.
Edição e montagem: Roberval Silva ( voluntários).

Um oferecimento do Centro Espírita Caridade O Caminho.

NESTE DOMINGO AS NOVE HORAS DA MANHÃ NA RÁDIO SAGRES 730

Confira o tema do programa desta semana.

EUTANÁSIA

DEVER-SE-Á PÔR TERMO ÀS PROVAS DO PRÓXIMO?

Livro: O evangelho segundo o espiritismo.
Allan Kardec
Bernardino, Espírito protetor ( Bordeaux, 1863).
Cap. 5, it. 27 e 28

Deve alguém pôr termo às provas do seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios de Deus, deixar que sigam seu curso?

Já vos temos dito e repetido muitíssimas vezes que estais nessa Terra de expiação para concluirdes as vossas provas e que tudo que vos sucede é consequência das vossas existências anteriores, são os juros da dívida que tendes de pagar.

Esse pensamento, porém, provoca em certas pessoas reflexões que devem ser combatidas, devido aos funestos efeitos que poderiam determinar.
Pensam alguns que, estando-se na Terra para expiar, cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar, mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais vivas.

Grande erro. É certo que as vossas provas têm de seguir o curso que lhes traçou Deus; dar-se-á, porém, conheçais esse curso?
Sabeis até onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmãos: “Não irás mais longe?”.

Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício para agravar os sofrimentos do culpado, mas como o bálsamo da consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira?
Não digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos: “É a justiça de Deus, importa que siga o seu curso”. Dizei antes: “Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão. Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação.

Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que cesse esse sofrimento;
se não me deu a mim, também como prova, como expiação talvez, deter o mal e substituí-lo pela paz”.
Ajudai-vos, pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos considereis instrumentos de tortura. Contra essa ideia deve revoltar-se todo homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus.
Deve o espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e de devotamento; que, faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor, estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por atenuar o amargor da expiação, certo, porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar conveniente.

Não haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por assim dizer, revirar a arma dentro da ferida?
De aumentar a dose do veneno nas vísceras daquele que está sofrendo, sob o pretexto de que tal é a sua expiação?

Oh! Considerai-vos sempre como instrumento para fazê-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes, de acordo com a Lei de Amor e Caridade. –
Bernardino, Espírito protetor (Bordeaux, 1863).

CONDENAÇÃO À EUTANÁSIA

Livro: O consolador.
Espírito: Emmanuel.
Médium: Chico Xavier

Pergunta 106.

A eutanásia é um bem, nos casos de moléstia incurável?

O homem não tem o direito de praticar a eutanásia, em caso algum, ainda que a mesma seja a demonstração aparente de medida benfazeja.
A agonia prolongada pode ter finalidade preciosa para a alma e a moléstia incurável pode ser um bem, como a única válvula de escoamento das imperfeições do Espírito em marcha para a sublime aquisição de seus patrimônios da vida imortal.
Além do mais, os desígnios divinos são insondáveis e a Ciência precária dos homens não pode decidir nos problemas transcendentes das necessidades do Espírito.

JUNTO A UM LEITO DE DOR
[…]

Livro: Sexo e destino.
Espírito: André Luiz.
Médium: Chico Xavier
Cap. 7.

Felizes da Terra! Quando passardes ao pé dos leitos de quantos atravessam prolongada agonia, afastai do pensamento a ideia de lhes acelerardes a morte!…
Ladeando esses corpos amarrotados e por trás dessas bocas mudas, benfeitores do plano espiritual articulam providências, executam encargos nobilitantes, pronunciam orações ou estendem braços amigos!
Ignorais, por agora, o valor de alguns minutos de reconsideração para o viajor que aspira a examinar os caminhos percorridos, antes do regresso ao aconchego do lar.
Se não vos sentis capacitados a oferecer-lhes uma frase de consolação ou o socorro de uma prece, afastai-vos e deixai-os em paz!…
As lágrimas que derramam são
pérolas de esperança com que as luzes de outras auroras lhes rociam a face!…
Esses gemidos que se arrastam do peito aos lábios, semelhando soluços encarcerados no coração, quase sempre traduzem cânticos de alegria, à frente da imortalidade que lhes fulgura do Além!…
Companheiros do mundo, que ainda trazeis a visão limitada aos arcabouços da carne, por amor aos vossos sentimentos mais caros, dai consolo e silêncio, simpatia e veneração aos que se abeiram do túmulo!
Eles não são as múmias torturadas que os vossos olhos contemplam, destinadas à lousa que a poeira carcome…
São filhos do Céu, preparando o retorno à Pátria, prestes a transpor o rio da Verdade, a cujas margens, um dia, também vós chegareis!…

Livro: Plantão de respostas — Espírito: Emmanuel — Entrevistas
Médium: Chico Xavier

Lição: 19

Eutanásia

Pergunta: Que postura devemos ter perante a eutanásia? Estando o corpo físico sendo mantido por instrumentos, o Espírito continua ligado a ele ou não?

Resposta: Os profissionais e responsáveis por pacientes que consentem com a prática da eutanásia, imbuídos de ideias materialistas, desconhecem a realidade maior quanto à imortalidade do Espírito. A morte voluntária é entendida como o fim de todos os sofrimentos, mas trata-se de considerável engano. A fuga de uma situação difícil, como a enfermidade, não resolverá as causas profundas que a produziram, já que estas se encontram em nossa consciência.
É necessário confiar, antes de tudo, na Providência Divina, já que tais situações consistem em valiosas lições em processos de depuração do Espírito. Os momentos difíceis serão seguidos, mais tarde, por momentos felizes. Deve-se lembrar também que a ciência médica avança todos os dias e que males, antes incuráveis, hoje recebem tratamento adequado, além disso, em mais de uma ocasião já se verificaram casos de cura em pacientes desenganados pelos médicos.
Quanto à outra questão, respondemos que sim, os aparelhos conseguem fazer com que o Espírito permaneça ligado a seu corpo por meio de laços do perispírito. Isso ocorre porque eles conseguem superar, até certo ponto, as descompensações e desarmonias no fluxo vital do organismo, causadas pela enfermidade.

Citação parcial para estudo, de acordo com o artigo 46, item III, da Lei de Direitos Autorais.