Goiânia recebe neste sábado (24) no Centro de Excelência do Esporte no Estádio Olímpico, a partir das 8h da manhã, a 4ª edição do Festival Paralímpico. O evento promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) ocorre simultaneamente em 105 cidades brasileiras em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa Com Deficiência.

Sede de uma das 25 unidades do Centro de Referência Paralímpico, a capital goiana deve receber cerca de 700 crianças e adolescentes, entre 8 e 17 anos, com programação realizada pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), em parceria com a Prefeitura de Goiânia.

Serão oferecidas oficinas de quatro modalidades de paradesporto (parabadminton, tênis de mesa, bocha e atletismo). As atividades também estão abertas a crianças e adolescentes sem deficiência, como uma forma de apresentar e difundir o movimento paralímpico para a sociedade. A participação é gratuita e não necessita de inscrição prévia.

Secretário de Estado de Esporte e Lazer, Henderson Rodrigues ressalta a importância da iniciativa para o fomento do paradesporto local. “Temos plantado coisas boas nos últimos anos, como a implantação do Centro de Referência Paralímpico e a parceria com o CPB, e estamos colhendo os frutos, como os resultados conquistados nas duas últimas Paralimpíadas Escolares, em que ficamos na quarta posição”, destacou.

Apesar da atenção ao alto rendimento, para o secretário o foco deve ser no atendimento ao ser humano. “Mais importante do que o resultado esportivo é o papel social, de inclusão e de qualidade de vida que o paradesporto pode representar para a pessoa com deficiência, em especial para os nossos jovens”, destacou.

As modalidades que serão oferecidas no Festival Paralímpico já são trabalhadas dentro do Centro de Referência Paralímpico. Para o superintendente de Paradesporto e Fomento Esportivo da Seel, Mário Kanashiro, o evento amplia os horizontes das crianças, apresentando novas opções e possibilidades.

“Temos aqui a estrutura do Centro de Excelência e ótimos professores para desenvolver o potencial que existe em cada um. Aqui no Festival Paralímpico a criança vai ter toda a liberdade de experimentar as modalidades, e descobrir no que pode se encaixar melhor”, afirmou o superintendente.

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